Magno Malta pede ao governo que cumpra acordo de reposição salarial dos policiais federais

Da Redação | 07/03/2007, 17h42

 O senador Magno Malta (PL-ES) pediu, em discurso nesta quarta-feira (7), que o governo cumpra o acordo feito com a Polícia Federal de pagamento da segunda parcela de recomposição salarial da categoria. Ele lembrou a escalada da violência no país e as extensas fronteiras do Brasil, alertando para o risco que seria uma greve dos Polícia Federal neste momento.

- Faço um apelo aos líderes do governo: é preciso que nos unamos pelo cumprimento do acordo com a Polícia Federal, especialmente neste momento grave, antes mesmo que o ministro Márcio Thomaz Bastos [Justiça] deixe o cargo - propôs o parlamentar.

Mulheres

Magno Malta também fez uma homenagem às mulheres pelo Dia Internacional da Mulher, a ser comemorado nesta quinta-feira (8), dizendo que as mulheres, "que desfrutam do maior de todos os privilégios, o de gerar a vida", merecem todas as homenagens.

O senador disse que as mulheres deveriam ocupar cargos em "pontos nevrálgicos da sociedade", como nas delegacias, lembrando que o número de mulheres envolvidas em casos de corrupção é ínfimo se comparado ao dos homens: uma em cada cem.

Magno Malta cumprimentou as parlamentares presentes no Plenário, as mulheres do seu estado, sua esposa Kátia e outras mulheres de destaque. Ele elogiou a bravura de mulheres como a ex-primeira ministra de Israel Golda Meir (1969-1974) e da juíza e ex-deputada Denisse Frossard, esta última por ter sido responsável pela prisão de bicheiros no Rio de Janeiro.

Endereçou também um abraço a Rosa Cristina Fernandes Vieites, mãe do menino João Hélio, arrastado até a morte preso ao carro da família, usado pelos bandidos na fuga, no inicio de fevereiro no Rio de Janeiro.

 Uma das homenageadas, por sua luta contra o câncer de mama, a senadora Kátia Abreu (PFL-TO) agradeceu a homenagem, mas lamentou que a doença ainda atinja 49 mil mulheres anualmente, matando dez mil. Kátia Abreu informou que somente 9% dos municípios possuem mamógrafo, aparelho capaz de detectar a doença enquanto ela ainda é tratável. A senadora fez um apelo para que o Ministério da Saúde abandone o decreto segundo o qual somente cidades com mais de 200 mil habitantes estão habilitadas a receber mamógrafos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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