Cuidados evitam contágio

Da Redação | 14/11/2005, 00h00

* Cuidar da higiene no preparo de alimentos (mãos e utensílios limpos), no armazenamento e no uso da água (deve ser filtrada ou fervida).

* É importante conhecer a procedência do que está sendo consumido. Deve-se procurar o carimbo do SIF (Selo de Inspeção Federal) na peça de carne ou na embalagem.

* Observar a temperatura de cozimento. Carnes de porco e frango devem atingir aproximadamente de 70ºC a 75ºC e não devem ser comidas cruas. Já a carne bovina pode ser deixada entre 65ºC e 70ºC (quando desaparece a coloração rosada característica da carne malpassada). É importante que a temperatura chegue à carne toda, inclusive ao miolo.

* Não se deve dar carne crua ou malpassada para crianças de até 12 anos. Vegetais crus, somente após elas completarem um ano, e devidamente esterilizados. Isso porque o organismo delas é mais vulnerável a contaminações e menos resistente a infecções e a intoxicações alimentares.

* Quem quiser comer peixes crus (sushi, sashimi, ceviche) tem que conhecer a procedência e observar as práticas de higiene dos restaurantes. Alguns têm laudos técnicos que atestam a qualidade do pescado. O preparo de pratos com peixe cru ou malcozido deve ser precedido de congelamento do pescado em no máximo -20ºC por, no mínimo, sete dias, ou em menos de -35ºC por pelo menos 15 horas.

* Quem não quer abrir mão de pratos com carne bovina crua (como carpaccio, quibe cru ou tartare) ou malpassada deve congelar a carne por pelo menos 15 dias antes de consumi-la. No carpaccio, esse cuidado é essencial, pois temperos como mostarda, azei-te e vinagre - usados com a carne crua no preparo do prato - possuem carboidratos que favorecem o desenvolvimento de bactérias.

* As gestantes devem fazer os exames solicitados durante o pré-natal.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)