Apoio da família é fundamental para o bem-estar do doente
Da Redação | 22/04/2008, 00h00
AAs pessoas com síndrome do pânico costumam sofrer muito duas vezes. A primeira por causa das crises e suas conseqüências, e a segunda em razão da incompreensão de que são vítimas. Pais, filhos e cônjuges freqüentemente criticam o doente, acusando-o de "frescura" ou coisa pior. Os médicos lembram que transtorno do pânico é uma doença como outra qualquer, que a pessoa não escolheu ter, nem pode evitar. A compreensão, a aceitação e o apoio das pessoas próximas são fundamentais para que o doente possa seguir o tratamento e levar uma vida relativamente normal.
Veja algumas recomendações para as pessoas que convivem com quem tem pânico:
Nunca diga: "Relaxe", "Acalme-se", "Você pode lutar contra isso", "Não seja ridículo!", ou "Você tem que ficar onde está" (quando o paciente quer sair).
Não faça suposições a respeito do que a pessoa com pânico precisa, pergunte a ela.
Não entre em pânico quando o doente tiver uma crise.
Proporcione a quem acaba de ter uma crise a tranqüilidade necessária para se recuperar.
Seja previsível, evite surpresas.
Diga sempre coisas como: "Eu sei que você não se sente bem, mas é importante continuar indo à escola", ou "Se você conseguir trabalhar ou ir ao cinema vai se sentir melhor".
seja paciente e aceite as dificuldades do doente, mas não o trate como se ele fosse inválido. O correto é que ele tenha uma vida o mais normal possível, apesar das dificuldades.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)