Alimentação com iodo é essencial para o funcionamento da glândula

Da Redação | 19/12/2005, 00h00

Uma das substâncias fundamentais para a produção do hormônio da tireóide é o iodo presente na alimentação. Assim, se a pessoa viver numa zona onde haja carência de iodo, a tireóide não vai fabricar o hormônio suicientemente e a hipófise vai estimulá-la para que supra essa deficiência. O resultado é o crescimento do bócio (indicativo do aumento de volume da glândula). Já o iodo em excesso faz com que o sistema de defesa do corpo cause a tireoidite auto-imune, na qual o organismo produz anticorpos contra a glândula de tireóide.

O sal de cozinha brasileiro é iodado (enriquecido com iodo) desde 1953 e, a partir de 1974, é obrigatória a iodação de todo o sal destinado ao consumo humano e animal (Lei 6.150/74). Em fevereiro de 2003, foi aberta consulta pública pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e a faixa de iodação foi ajustada para 20mg a 60mg por quilo (Anvisa - Resolução-RDC 130/03).

A recomendação diária de iodo para um adulto é de, em média, 0,15 mg (Portaria 33/98, da Anvisa). As gestantes e as nutrizes (mães que amamentam) têm uma necessidade maior - em torno de 0,22 mg por dia. Além do sal iodado, os alimentos fonte de iodo são os peixes e os frutos do mar e, dependendo da ração do animal, o leite.

 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)