O planejamento familiar inclui também a superação de dificuldades para engravidar. Porém, ao contrário dos métodos contraceptivos, tratamentos contra infertilidade são pouco acessíveis. Nem o SUS nem os planos privados de saúde cobrem despesas com reprodução assistida, como inseminação artificial intra-uterina e fertilização in vitro. 

Os poucos serviços públicos de reprodução humana disponíveis estão vinculados às secretarias estaduais de Saúde ou a hospitais universitários. No DF, são oferecidos pelo Hospital Regional da Asa Sul (Hras); em São Paulo, pelo Centro de Referência em Saúde da Mulher; e no Recife, pelo Instituto Materno Infantil de Pernambuco (Imip). No Brasil, há cerca de 2,1 milhões de casais com problemas de fertilidade. 

Em 2004, a Comissão de Assuntos Sociais aprovou projeto que regulamenta a reprodução assistida. Aguardando exame da Câmara, a proposta que proíbe a gestação de substituição (barriga de aluguel) e os experimentos de clonagem radical. A doação de gametas e embriões pode ser feita, desde que os doadores não sejam remunerados.


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