Participação em provas movimenta colégio da Ceilândia

Da Redação | 14/05/2013, 00h00

O Centro de Ensino Médio (CEM) 09 da Ceilândia (DF) é uma prova do que afirma Landim. A escola começou a participar da Obmep em 2007. Ano a ano, os resultados melhoravam, o que despertou na direção, nos professores e nos alunos a vontade de ingressar em outras competições. O CEM 09 criou então o Projeto Olimpíadas, direcionado a várias áreas de conhecimento, e o Projeto Matemática Todo Dia, específico para a preparação em Exatas. Nas precárias instalações da escola, cartazes convidam: “Seja um aluno olímpico, não perca esta oportunidade. Garanta sua premiação e seu curso de iniciação científica”.

 

No ano passado, o CEM 09 foi campeão da Obmep no Distrito Federal, 17 alunos foram ­aprovados na Universidade de Brasília (UnB) e no curso de Medicina da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) e 18 conseguiram bolsa integral do ProUni por causa do bom desempenho no Enem. Competindo com instituições privadas, a escola foi a terceira colocada, no Brasil, na Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras, e seis alunos viajaram à Índia para participar da Quanta, competição mundial de matemática e ciências. O CEM 09 também obteve medalhas em olimpíadas de astronomia, robótica, física e oceanografia e foi campeão da 4º Jornada de Foguetes. Graças ao desempenho, vários alunos conseguiram bolsa de pesquisa em programas de iniciação científica. E essas são apenas algumas das conquistas, que renderam ao centro o apelido de “escola olímpica”.

— A Obmep mudou a cultura da nossa escola. Hoje, nossos projetos estão transformando vidas. Os alunos perceberam que o esforço vale a pena, que estudante de escola pública também pode competir e que, estudando, todos são capazes — resume a professora Alessandra Lisboa, coordenadora dos projetos olímpicos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)