Anvisa alega que fármacos trazem mais riscos que benefícios no tratamento da obesidade

Da Redação | 15/07/2014, 00h00

Apesar de várias entidades médicas pedirem a volta dos inibidores de apetite ao mercado, a Anvisa mantém os argumentos que motivaram a proibição. O diretor-presidente da agência, Dirceu Barbano, chegou a participar de reunião com líderes partidários da Câmara, em abril, durante a análise do projeto de Beto Albuquerque.

 

— Os medicamentos são mais arriscados do que a própria obesidade. O Congresso tem conhecimento disso e, tomando a decisão que tomar, será conhecendo essa realidade — afirmou.

 

Segundo Barbano, o uso dos inibidores aumenta o risco de hipertensão pulmonar, hipertensão arterial e distúrbios psiquiátricos.

 

Além disso, a Anvisa afirma que não houve aumento da obesidade em consequência da proibição. Ao contrário, diz a agência, o percentual de obesos nos anos de 2012 e 2013 teria se estabilizado pela primeira vez desde 2006.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)