Arte estrangeira chega aos brasileiros

Da Redação | 20/12/2011, 00h00

A produtora do Circo Roda afirma que os critérios publicitários dos patrocinadores incluem investir em produções estrangeiras, em detrimento dos artistas nacionais. Ela cita o Cirque du Soleil, que em 2006 obteve R$ 9,4 bilhões pela Lei Rouanet e cobrou ingressos de até R$ 370. O secretário de Fomento do ministério responde:

- Graças à lei, o brasileiro pôde ver exposições de museus estrangeiros e o maestro indiano Zubin Mehta se apresentou na Sala São Paulo. Sobre o preço do ingresso, exigem-se contrapartidas sociais. O Rock in Rio, por exemplo, reservou ingressos para comunidades, ofereceu estágios com técnicos de fora e deu cursos de luthier.

Gisela Cardoso é uma produtora que trouxe arte estrangeira: a mostra Clint Eastwood, clássico e implacável exibe de graça 43 filmes do ator americano em São Paulo (até dia 30) e em Brasília (até 8 de janeiro). Mas ela também reclama.

- Antes do patrocínio, bancamos idealização, planejamento, contatos internacionais.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)