Colesterol alto, sedentarismo e fumo são inimigos do coração

Da Redação | 28/03/2005, 00h00

É possível prevenir doenças cardiovasculares. Apesar dos fatores hereditários e outros inevitáveis, como a idade, a maioria das causas das cardiopatias pode ser eliminada com hábitos saudáveis. Veja os principais inimigos do coração.


Pressão alta - Também chamada de hipertensão arterial. Nas pessoas com pressão arterial acima de 140/90 mmHg (14 x 9), o coração realiza um trabalho maior, o que aumenta o risco de acidente vascular cerebral (AVC), de lesão nos rins e de insuficiência cardíaca. 

Tabagismo - O cigarro aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial. As artérias se contraem, dificultando a circulação. Além disso, o hábito de fumar está associado a uma maior formação de placas de gordura no interior dos vasos. 

Colesterol elevado - As placas de gordura obstruem os vasos e impedem a circulação do sangue.

Sedentarismo - o sedentarismo aumenta em um terço o risco de desenvolver hipertensão e em 50% o de ter diabetes. Atividades físicas regulares reduzem o colesterol e ajudam a controlar a pressão arterial. Meia hora por dia é suficiente para garantir benefícios à saúde. 

Obesidade - A obesidade exige maior esforço do coração, além de estar relacionada com doenças das coronárias, pressão arterial, colesterol elevado e diabetes. 

Diabetes - O excesso de açúcar no sangue favorece o acúmulo de gorduras nas paredes das artérias. Os vasos ficam entupidos e o risco de ataque cardíaco aumenta. É necesasário cortar o açúcar da alimentação, evitar os carboidratos e as bebidas alcoólicas e manter o controle médico.

Anticoncepcionais e medicamentos - Fumantes, hipertensas ou diabéticas não devem usar anticoncepcionais orais, pois eles aumentam o risco de doenças cardiovasculares. Cortisona, antiinflamatórios e hormônios sexuais masculinos também podem ser prejudiciais. 

Estresse e ansiedade - Aumentam a freqüência cardíaca e a necessidade de oxigênio do coração. A ocorrência de infarto do miocárdio, doença coronariana crônica e hipertensão arterial é maior em situações de estresse.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)