Professora organiza coleta seletiva

Da Redação | 18/05/2010, 00h00

 

Sônia Maria Silva, presidente da

cooperativa 100 Dimensão: renda

varia de um a 1,5 salário

mínimo

Professora de geografia da rede pública, Suzimara de Oliveira Mamedio há dez anos vem fazendo por conta própria a coleta seletiva de sua casa e das escolas onde trabalha ou trabalhou. Toda semana ela se desloca da cidade vizinha de Samambaia até Riacho Fundo II, com seu carro particular, cheio de resíduos que são entregues à cooperativa 100 Dimensão. 

¿ Em primeiro lugar, eu estou fazendo a minha parte como cidadã, para o meio ambiente. Quem quer consumir tem que ter responsabilidade ¿ sintetiza.

Suzimara lamenta que ainda seja muito difícil conscientizar as pessoas para a gravidade do problema do lixo e que não haja um sistema de coleta seletiva em sua localidade, pois, segundo ela, muita gente até faz a separação entre resíduos secos e molhados em casa, para depois entregar para a coleta comum.

 

Para resolver esse tipo de contradição, já que apenas 7% dos municípios brasileiros têm sistemas de coleta seletiva, o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) oferece um serviço pela internet ou por telefone para o cidadão localizar cooperativas de catadores em qualquer parte do país.

¿ O que o cidadão pode fazer é buscar a alternativa mais próxima de sua residência ¿ diz o diretor-executivo do Cempre, André Vilhena.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)