Ruth Meiry Rosa do Vale

 Ruth Meiry Rosa do Vale
  • Ano de participação: 2015
  • Escola: Escola de Ensino Médio Augustinho Brandão
  • Formação: Licenciatura Letras/Português
  • Estudante finalista: Franciele Cardoso de Brito

Ruth Meyre trabalha há quatro anos como professora de Língua Portuguesa no Ensino Médio e Fundamental em escolas públicas e, segundo ela, essa experiência tem sido muito positiva para o seu crescimento profissional e pessoal.

A professora do Piauí já havia tentado participar do Jovem Senador em 2014, mas não teve sucesso. “Tive contato com o projeto há um ano, quando o conheci. E na primeira experiência com a preparação dos alunos para o concurso, senti-me um pouco frustrada em não conseguir resultados significativos; no entanto, não desanimada. Sabia que era a primeira experiênc ia e ainda tinha muito a aprender”.

Em 2015, Ruth Meyre teve a oportunidade de orientar novamente seus alunos nas pesquisas e produções: “Abracei a causa com todas as forças. Pedi a ajuda de quem tinha experiência e arregacei as mangas. Foi interessantíssimo trabalhar, junto aos conteúdos de língua portuguesa e produção textual, um tema tão importante na formação dos jovens, que é a participação política. Meus alunos foram muito receptivos em todas as atividades propostas e isso me deu mais ânimo”.

Para apresentar o Projeto aos alunos, a professora Ruth trabalhou com vídeos históricos, em especial documentários sobre o Poder Legislativo Brasileiro, seu modelo sua origem e suas funções. “Isso provocou inúmeras discussões em sala de aula, o que facilitou muito a produção dos textos”.

Para ajudar os alunos, Ruth também utilizou outra tática: “analisamos os textos finalistas de edições anteriores do Jovem Senador e trabalhamos as produções em parceria com o professor de História da escola, que esteve sempre disponível a ajudá-los na contextualização dos fatos e análise política. Tudo isso deu a ales uma base muito boa para as produções, que, por sinal, ficaram ótimas, provocando até uma disputa acirrada entre algumas delas”.

Com a classificação da aluna Franciele Cardoso de Brito, a escola era só celebração: “Mais feliz ainda fiquei ao saber que o texto da Franciele, minha aluna, era agora finalista do Jovem Senador 2015. Isso porque esse foi um sonho que ela alimentou durante todo o ensino médio. E contribuir para a realização desse sonho, sem dúvida, foi e está sendo muito emocionante!”.

“Senti-me extremamente feliz. Sabe, é maravilhoso você olhar para o seu trabalho e concluir: É. Valeram a pena as horas extras que tirei para me preparar, o sono que perdi nas correções dos textos, enfim, nada do que fiz foi em vão; e, principalmente, estou começando a “fazer do jeito certo”. A minha alegria foi ainda maior por presenciar e fazer parte da conquista de uma aluna que vem de família muito simples, e que sonhava, desde o primeiro ano do Ensino Médio, ser finalista no Jovem Senador, como outros conterrâneos seus foram. Ou seja, fazer parte de tudo isso não tem preço”.

Com experiência em outros projetos educacionais, a professora Ruth acredita que o Jovem Senador efetivamente contribui para a formação dos alunos: “Pelas próprias discussões feitas por eles em sala, e também pelos textos que corrigimos, pudemos perceber um entendimento maior deles de como funciona o nosso sistema democrático e a política como um todo no Brasil. Lembro-me de ouvir de uma das componentes da Comissão Julgadora Escolar a seguinte expressão: ‘Essas redações estão muito melhores do que as do ano passado. Bem mais maduras’. Eles aprenderam política e aprenderam redação. Estou feliz com o meu trabalho, não obstante eu ainda precise aperfeiçoá-lo”.

Para a professora vencedora do Piauí, o Projeto Jovem Senador é uma “ideia genial”: “Um trabalho educacional que leva nossos jovens estudantes a se importarem mais com a política do nosso país”.

Na verdade, a equipe do Jovem Senador faz um pequeno aparte para dizer neste texto que o “trabalho genial” é aquele que os professores fazem em sala de aula, mostrar aos seus alunos os muitos horizontes que a vida pode ter quando estamos dispostos a aprender e a percorrer novos caminhos!

Uma mensagem para seus alunos

“O que eu posso dizer aos meus alunos é que simplesmente não desistam quando as primeiras dificuldades surgirem. Não desistam quando perceberem uma dificuldade considerável na sua escrita. Não desanimem com uma simples derrota. Se você sonha um dia participar desse projeto, não pare de tentar. A exemplo da colega Franciele, que não desistiu desde a primeira tentativa, e ainda, na última oportunidade, reescreveu inúmeras vezes a redação, insista naquilo que você quer. Prepare-se. Peça ajuda. Esteja aberto a aprender. Tudo é possível”.