Uma frase que gosta: “Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência”. Karl Marx
O jovem senador do Rio de Janeiro é do interior do Estado, do município de Santo Antonio de Pádua, e participa ativamente de ações sócio-educativas em sua comunidade. Atualmente, trabalha como voluntário na área de educação, em sua escola, onde auxilia crianças que tem dificuldades em aprender inglês - “É muito gratificante ver a evolução dos jovens, e mais importante do que isso, é saber que você faz parte daquela evolução, isso faz o trabalho voluntário ser algo mágico pra qualquer pessoa”.
Com opinião já formada sobre a importância de atuar como cidadão, Márcio Dias já tem experiência na área política. “Atuo e pretendo continuar atuando. Na cidade vizinha de Itaocara - RJ, o atual prefeito convida os jovens a participar da vida política da cidade, e outras pessoas interessadas de outras cidades também podem participar, me interessei e frequento as reuniões, é algo muito bom”. O jovem senador do Rio de Janeiro ainda não é filiado a nenhum partido, mas pretende em breve filiar-se ao PSOL – “... é o partido com o qual mais me identifico ao analisar o atual momento do país, afinal é aquele que apresenta uma esquerda consistente e fiel aos seus princípios”.
Márcio tem a clareza das causas pelas quais deseja lutar e sonha “viver em um mundo onde todos sejam respeitados, cada um possa fazer sua própria escolha sem ter que obedecer a um método da perfeição. Creio que todos deveriam ter direito de fazer o que possa vir a ser melhor para nossas vidas, e desejo ver o ser humano valorizando cada pessoa que reside no nosso planeta”.
Como carreira profissional, o jovem senador carioca deseja estudar Relações Internacionais ou Ciências Sociais. Apesar de também gostar da área de exatas, Márcio acredita que os cursos de humanas são mais próximos de seu projeto de vida: “Estes cursos me fariam compreender melhor como é a sociedade, dessa forma eu poderia lutar de maneira mais consciente por melhoras no meu País”.
Quando o assunto é família, Márcio Dias é orgulho puro: “Eu não poderia ter nascido em outra família, pois se não fosse por ela eu não conseguiria crescer da maneira como cresci, meus pais sempre me deram o máximo de apoio, e me ajudaram a evoluir como ser humano”. Para ele, a maior parte do mérito de ter conquistado a vaga de jovem senador pertence a sua família, pois sempre recebeu o apoio de todos.
Nas horas livres, Márcio joga voleibol, para relaxar e cuidar da saúde, e gosta também de correr, nadar e praticar outros esportes. No entanto, seus hobbies favoritos são ler e assistir filmes, pois considera que são atividades que o ajudam a conhecer o mundo e, ao mesmo tempo, o ajudam a descontrair. Até na escolha do livro favorito, o jovem senador carioca revela um pouco de seu perfil para a participação cidadã; "Discurso sobre a origem da desigualdade", de Jean-Jacques Rousseau – “um livro simplesmente genial, que explica bem o funcionamento da sociedade, mostrando a ideia de como uma pessoa estabelece poder sobre outra utilizando como artifício a criação da propriedade privada. É muito interessante, recomendo a muitos amigos que se interessam por política”.
Até quanto o tema é preferência musical, Márcio tem uma visão mais abrangente sobre o que pode acrescentar a sua formação – gosta de Rock n’roll. “Pois, é o estilo musical que mais liberta a minha mente, que me faz pensar e enxergar coisas que antes não imaginava. Neste estilo musical se encontram muitos dos grandes pensadores mundiais. Aqui no Brasil temos grandes exemplos disto, como Cazuza (Barão Vermelho), Renato Russo (Legião Urbana), Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii) e outros”.
Para falar de seus projetos, o jovem senador carioca revela um pouco mais de sua personalidade batalhadora e positiva: “Espero que o futuro me faça mais sábio a cada dia, quero poder resolver os problemas com cada vez mais sabedoria, desejo ter o poder mudar o mundo, erradicar a fome, acabar com a extrema desigualdade que vivemos em nosso País e em todo o mundo, parece até utopia, e se realmente for utópico pensar assim, prefiro pensar em ser um sonhador a me render e desistir do que sempre sonhei desde quando era uma criança”.