Edição de 2024 do Jovem Senador começa a ser organizada

31/10/2023, 17h46 - ATUALIZADO EM 31/10/2023 - 17h46

Nesta quarta (25), a equipe responsável pelo Jovem Senador esteve reunida com representantes das secretarias de educação dos estados e do DF para começar os preparativos da edição de 2024. Foram debatidos o tema da redação, a estratégia de divulgação e a implementação de mudanças. 

O coordenador do programa, Antônio Carlos Lopes Burity, explicou que a data da reunião está alinhada ao planejamento pedagógico das secretarias, possibilitando a inclusão do tema da redação no conteúdo do próximo ano. 

— O programa abre as inscrições em fevereiro do ano que vem, mas as secretarias fazem o planejamento pedagógico em novembro deste ano. Oferecer agora os elementos da edição 2024 ajuda na estratégia de mobilização — esclarece.

Em 2023, 2.656 escolas participaram do concurso do Jovem Senador. O número significa um aumento de 44% em comparação à participação de 2019, quando 1.846 escolas aderiram ao programa. O estado com maior número de escolas participantes é São Paulo, com 280. Quando o critério é de alunos participantes, Alagoas foi o campeão em 2023, com 19.515 alunos concorrendo. No total, 120.932 estudantes participaram só no último ano. Os dados são das secretarias de educação.

— O Jovem Senador é um momento único de aproximação do mundo da política legislativa com os jovens estudantes. E, nesse contexto contar com o apoio das secretarias estaduais de educação, por meio de seus representantes, faz com que o programa seja ainda mais exitoso — fala Ana Novelli, diretora da Secretaria de Relações Públicas e Comunicação Organizacional (SRPCO).

Estratégias de divulgação

No último ano, o Programa Jovem Senador optou por ampliar a divulgação nas redes sociais e diminuir a distribuição de material gráfico. A nova estratégia buscava uma comunicação mais aderente com o público, economia de recursos e responsabilidade ambiental.

— Só enviamos material de divulgação para secretarias e escolas que não têm acesso à internet, que são as rurais, quilombolas e indígenas. Reduzimos de 23 mil para 2,5mil kits impressos — exalta Burity.

Ele também conta que a nova forma de anunciar o ganhador de cada estado também está alinhada à estratégia de divulgação. Antes, cabia ao Senado ligar para as famílias. Agora, é papel das escolas e secretarias, que envolvem toda a comunidade escolar. Burity menciona ainda que os eventos de divulgação dos resultados têm os melhores números de desempenho nas redes sociais, ao lado da semana de vivência legislativa. 

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