Equilíbrio entre preservação ambiental e exploração econômica ganhou espaço com a nova Constituição

Agência Senado

Uma das nações mais privilegiadas do planeta em recursos naturais, o Brasil detém igualmente oportunidades e responsabilidades no que se refere à sua relação com o meio ambiente.

Essa relação demorou anos para ser idealizada. Embora já na primeira metade do século 19 o naturalista, ministro e deputado José Bonifácio de Andrada e Silva pregasse em favor da adoção de políticas ambientais, por muito tempo o país entendeu que era necessário deixar de lado qualquer esforço mais aprofundado de conservação em nome do crescimento econômico.

Mas a Constituição de 1988 trouxe uma nova perspectiva. Nela, a preservação e o tratamento consciente dos recursos naturais são colocados, não como um entrave ao desenvolvimento do país, mas como um de seus braços. O arcabouço montado pela Assembleia Constituinte deu sustentação à ideia de que um Brasil rico é um Brasil que se preocupa com todas as suas riquezas.

Art. 225. "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações."



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