Especial Cidadania - Violência nas escolas não é caso de polícia, afirmam especialistas

Jornal do Senado

Revolta, impotência e angústia são sentimentos que afloram na coordenadora do Jardim de Infância 603, no Recanto das Emas (DF), Cláudia Ferreira, quando lembra da agressão infligida a ela pela mãe de dois alunos no final de setembro.

A violência começou durante uma conversa rotineira entre pais e professores. Diante do comportamento hostil da mãe, Cláudia pediu “mais educação”. A frase culminou no ato de agressão.

— A mãe jogou a coordenadora no chão e começou a espancá-la. Todo mundo que tentava contê-la apanhava também — conta a diretora do Jardim de Infância 603, Fabíola da Costa.

A diretora afirma que, anteriormente, a mãe já mostrara um comportamento violento e desrespeitoso em relação aos funcionários da escola. Em algumas ocasiões, os educadores chegaram a acionar o Batalhão Escolar da Polícia Militar para garantir a segurança dos agredidos. Em 28 de setembro, entretanto, não deu tempo.


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