Fotos e áudios contam os 20 anos de história da Rádio Senado

Da Redação | 07/02/2017, 20h45

Ao longo da Senado Galeria, cinco painéis contam a trajetória da Rádio Senado de 1997 a 2017. O espaço Ivandro Cunha Lima, que fica ao lado, serve para interatividade com o público. Essa foi a organização dada à exposição Rádio Senado 20 Anos, inaugurada no início da noite desta terça-feira (7) e que poderá ser vista até 17 de março.

A curadoria da mostra ficou a cargo do coordenador-geral da emissora, Vladimir Spinoza, da coordenadora de Redação, Leila Heredia, e da chefe do Serviço de Produção, Renina Valejo.

Os painéis retratam o surgimento da rádio e a equipe de jornalistas que montou sua estrutura e deu cara à emissora. Para identificar o conteúdo dos textos, foram criados três ícones — microfone, torre transmissora e troféu — que assinalam os momentos marcantes, como as grandes coberturas jornalísticas, a expansão ocorrida entre 2008 e 2014, com instalação de nove emissoras além de Brasília, e as 16 reportagens especiais premiadas nacional e internacionalmente.

— A rádio, assim como os outros veículos de comunicação do Senado, costuma estar nos bastidores dos acontecimentos do parlamento brasileiro. Essa foi a oportunidade que encontramos de contar um pouco da nossa história — disse Renina Valejo.

Um dos painéis mostra um mapa do país com os locais em que a rádio, em transmissão FM, pode ser sintonizada — são três mil rádios conveniadas.

Já o Espaço Ivandro Cunha Lima foram instalados fones de ouvido com playlists para os ouvintes escolherem o áudio de seu interesse, com ênfase na produção jornalística, cultural e educativa, e na diversidade de produção, de trilhas sonoras e de “vozes”, com depoimentos de funcionários e ouvintes. Um estúdio simulado, com um microfone de modelo antigo, permite ao público vivenciar a experiência de um estúdio de verdade. Completam o espaço equipamentos antigos de rádio.

Proximidade

Renina Valejo salienta que o rádio continua sendo imbatível como veículo de comunicação, pela proximidade que desenvolve com seus ouvintes. Antes por meio de cartas, telefone e mais recentemente pela internet, smartphones e aplicativos, em especial o Whatsapp, a emissora tem objetivo de prestar um serviço público de qualidade e atender os ouvintes com informação, serviços, solução de dúvidas e indagações aos parlamentares.

Esse foi o caso da transmissão em Ondas Curtas que, por sua facilidade de penetração, durante 15 anos até 2012, quando foi desativada, era, para muitos ouvintes, o único meio de contato no Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país. No auge, chegou a receber 40 mil mensagens, via 0800, no seu último ano de funcionamento.

A mostra também valorizar a equipe composta por redatores, produtores, locutores, operadores de som e programadores musicais.

Prêmios

Entre os inúmeros prêmios recebidos pela Rádio Senado destacam-se os internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2005, pelo programa 60 anos da Carta das Nações Unidas, e o Prêmio FIP — Periodismo para la Tolerancia, de 2010, com a reportagem especial Escravos da esperança. A saga dos bolivianos em São Paulo. Entre os nacionais, está o Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo, também de 2010, com Infância roubada — o drama das pequenas empregadas domésticas.

Para celebrar as duas décadas de existência também foi preparada uma página especial na internet, cujo destaque serão vídeos com depoimentos de ouvintes. O site pode ser visto na página da rádio, em www.senado.leg.br/radio.

Em parceria com o grupo responsável pela visitação institucional do Senado, os curadores pretendem trazer para a mostra estudantes de jornalismo e profissionais de comunicação.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)