#SenadoNaBienalSP: tecnologias de acessibilidade ampliam universo leitor das obras publicadas pela Casa — Rádio Senado
Inclusão

#SenadoNaBienalSP: tecnologias de acessibilidade ampliam universo leitor das obras publicadas pela Casa

O Senado publica livros em braile desde 1998. Atualmente, quase todas as publicações da Casa podem ter versões em braile vendidas pelo mesmo preço das impressas em tinta. Em 2024, para comemorar o bicentenário do Senado, foi lançado um site com obras acessíveis, como audiolivros e arquivos para leitores de telas. Essas e outras ações de acessibilidade foram tema de uma palestra na quarta-feira (11), no estande da Livraria do Senado na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

12/09/2024, 19h39 - ATUALIZADO EM 12/09/2024, 20h09
Duração de áudio: 02:44
Foto: George Cardim/Senado Federal

Transcrição
O SENADO PUBLICA MAIS DE 100 LIVROS EM BRAILE E DISPONIBILIZA DIVERSOS TÍTULOS EM UM SITE ACESSÍVEL. AS TECNOLOGIAS PARA LEITURA FORAM TEMA DE UM EVENTO NO ESTANDE DA LIVRARIA DO SENADO NA BIENAL DO LIVRO DE SÃO PAULO. A REPÓRTER FERNANDA NARDELLI ESTEVE LÁ E TRAZ MAIS INFORMAÇÕES: O Senado Federal investe em tecnologias acessíveis para leitura desde 1998, quando iniciou a produção de livros em braile. A princípio, apenas as legislações seriam disponibilizadas, mas o trabalho foi ampliado e, hoje, quase todas as publicações do Senado podem ter versão em braile, vendidas pelo mesmo preço das versões impressas em tinta. E, em 2024, para comemorar o bicentenário da Casa, foi lançado um site com publicações acessíveis, como audiolivros e arquivos para leitores de telas. Essas e outras ações de acessibilidade foram tema de uma palestra na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. O diretor da Secretaria de Editoração e Publicações do Senado, Rafael Chervenski, destaca a importância de garantir a todos o acesso às publicações: (Rafael Chervenski)  "O Senado Federal tem o compromisso de ter sua produção acessível a todos e todas, independe das deficiências que a pessoa tenha, nós temos buscado que a Casa seja, de fato, uma Casa aberta à população. E, com isso, a acessibilidade se torna um eixo essencial nisso.  Joana Vasconcelos é deficiente visual e atua há quatro anos no Senado como revisora das publicações em braile. Ela participou do evento na Bienal e compartilhou a alegria de fazer esse trabalho: (Joana Vasconcelos) "É um trabalho bastante relevante para a pessoa cega porque, além de ele trazer um aprendizado muito amplo, é um trabalho que a gente faz com prazer, alegria, porque revisar textos em braile, cada texto que eu reviso, cada documento que eu leio, eu estou aprendendo porque são vários, principalmente, se tratando de leis da Casa." O professor de informática e celular para pessoas cegas, Fernando José da Silva, gostou de saber que o Senado investe em acessibilidade para a leitura: (Fernando José da Silva) "E, ao mesmo tempo, estão investindo no braile, sem deixar a tecnologia de lado. Estão investindo em deixar os livros acessíveis para que os leitores de tela tenham acesso, os audiolivros, então, acho que foi um pacotão maravilhoso de tudo que é bom." Ao final do evento, o Senado fez uma doação de publicações em braile para o Instituto Laramara que, desde 1991, se dedica ao atendimento de pessoas com deficiência visual em São Paulo. Representantes da entidade receberam exemplares de uma edição comemorativa com a Constituição de 1824, que criou o Senado brasileiro, e a Constituição atual. Da Rádio Senado, Fernanda Nardelli.

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