CCJ aprova possibilidade de Parcerias Público Privadas no Estatuto das Cidades
A Comissão de Constituição e Justiça aprovou o projeto que inclui expressamente no Estatuto das Cidades a adoção de praças públicas por empresas. A ideia, explicou o relator, Izalci Lucas (PSDB-DF), é dar segurança jurídica a essas parcerias entre Poder Público e a iniciativa privada. A proposta (PL 2494/2019) ainda passará por turno suplementar de votação na CCJ antes de poder ser enviada à Câmara dos Deputados.
Transcrição
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA APROVOU PROJETO QUE INCLUI EXPRESSAMENTE NO ESTATUTO DAS CIDADES A ADOÇÃO DE PRAÇAS PÚBLICAS POR EMPRESAS.
A PROPOSTA AINDA PASSARÁ POR TURNO SUPLEMENTAR DE VOTAÇÃO NA CCJ ANTES DE SER ENVIADA À CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A Comissão de Constituição e Justiça aprovou o mecanismo de adoção de praças, já visto em algumas cidades. Em troca da manutenção e conservação do espaço, as empresas associam seus nomes ao equipamento público. A proposta tem o objetivo de prever expressamente essa possibilidade de parceria no Estatuto das Cidades e afastar quaisquer questionamentos jurídicos, como explicou o senador Izalci Lucas, do PSDB do Distrito Federal.
Dessa forma, traz segurança jurídica a um meio em que a iniciativa privada se une ao poder público para manter, restaurar ou conservar, entre outros, escolas, praças, parques urbanos, monumentos e quadras esportivas.
O texto votado na CCJ diz que lei específica de cada cidade definirá quais espaços públicos poderão ser adotados pela iniciativa privada. Em contrapartida, a empresa que se dispuser a manter, conservar ou restaurar o espaço público poderá associar nome, instalar publicidade ou ter direito de uso da imagem. A proposta será votada novamente pela comissão antes de ser enviada para a Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.