Senado não deverá votar o novo regime fiscal nesta semana — Rádio Senado
Economia

Senado não deverá votar o novo regime fiscal nesta semana

Novo regime fiscal não deverá ser votado ainda nesta semana pelo Senado. Oposição não aceita discussão apenas no Plenário. Mas líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) avalia que as novas regras poderão ser aprovadas até 15 de junho.

29/05/2023, 14h01 - ATUALIZADO EM 29/05/2023, 14h04
Duração de áudio: 02:10
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Transcrição
O PROJETO DO NOVO REGIME FISCAL NÃO DEVERÁ SER VOTADO AINDA NESTA SEMANA PELO SENADO. OPOSIÇÃO NÃO ACEITA DISCUSSÃO APENAS NO PLENÁRIO. MAS O LÍDER DO GOVERNO AVALIA QUE AS NOVAS REGRAS DE GASTOS PODERÃO SER APROVADAS PELOS SENADORES ATÉ O DIA 15 DE JUNHO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, confirmou que o senador Omar Aziz, do PSD do Amazonas, será o relator do novo regime fiscal. Já aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto condiciona o aumento das despesas públicas ao crescimento da arrecadação. As novas regras vão substituir o Teto de Gastos, que usava a inflação para limitar a elevação dos dispêndios do governo. Randolfe Rodrigues acredita que o projeto do novo regime fiscal deverá passar pela Comissão de Assuntos Econômicos onde será discutido já no próximo dia 6 com a apresentação do relatório até o dia 13. O relator será o senador Omar Aziz. Inicialmente era para ir para a Comissão de Assuntos Econômicos, veríamos a pertinência. Eu creio que nós conseguiremos, independentemente da tramitação nas comissões, até o dia 15 de junho votar a nova regra fiscal aqui no Senado Federal. A oposição, no entanto, já antecipou posicionamento contrário a que o novo marco fiscal seja votado diretamente pelo Plenário. O senador Jorge Seif, do PL de Santa Catarina, por exemplo, defende que o projeto seja discutido também pela Comissão de Constituição e Justiça. É muito importante que o arcabouço fiscal não seja votado direto pelo Plenário. Nós estamos mudando o Teto de Gastos pelo arcabouço fiscal, passar isso diretamente pelo Plenário é equivocado e vai prejudicar o Brasil. Então, a minha proposta é que o arcabouço fiscal seja sim submetido às comissões ainda que com celeridade. O novo regime fiscal aprovado pela Câmara dos Deputado também prevê sanções administrativas no caso de o governo gastar mais do que o autorizado. Entre elas, está o impedimento de conceder reajuste salarial para o funcionalismo ou contratar novos servidores. A proposta também obriga a equipe econômica a fazer avaliações periódicas da arrecadação e das despesas públicas. Da Rádio Senado, Hérica Christian.

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