Comissões se unem para debater políticas de prevenção e repressão à violência nas escolas — Rádio Senado

Comissões se unem para debater políticas de prevenção e repressão à violência nas escolas

Integrantes das Comissões de Assuntos Sociais, de Segurança Pública, de Constituição e Justiça e de Direitos Humanos e Legislação Participativa debateram, em audiência pública, políticas de prevenção e repressão da violência no ambiente escolar. O pedido para realização da reunião foi do senador Fabiano Contarato (PT-ES). Ele disse que o problema é complexo e que a solução depende da atuação colaborativa de vários setores.

16/05/2023, 19h17 - ATUALIZADO EM 17/05/2023, 09h18
Duração de áudio: 02:35

Transcrição
SENADORES DE QUATRO COMISSÕES SE UNIRAM PARA DEBATER POLÍTICAS PÚBLICAS DE REPRESSÃO À VIOLÊNCIA NO AMBIENTE ESCOLAR. O PEDIDO PARA A REALIZAÇÃO DO CICLO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS FOI DO SENADOR FABIANO CONTARATO, QUE AFIRMA QUE O ASSUNTO DEVE SER TRATADO EM DIVERSAS FRENTES. REPÓRTER GABRIELA PEREIRA. As comissões de Assuntos Sociais, de Segurança Pública, de Constituição e Justiça e de Direitos Humanos fizeram uma audiência pública conjunta para debater políticas de repressão e enfrentamento à violência nas escolas. O senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo, autor do pedido para que a reunião acontecesse, disse que o problema é complexo e que a solução depende da atuação de vários setores.  A diretora-executiva do Instituto Sou da Paz, Carolina Ricardo, ressaltou a importância de desenvolver estratégias de enfrentamento á violência pensadas em diferentes aspectos: Trazer a rede para dentro da escola, colocar assistência social, a saúde como parte de uma rede de atendimento. Pensar em programas específicos de mediação de conflitos e trabalhar com bastante força a questão da saúde mental, que é algo que tem, é, enfim, prevalecido nesses tipos de problema. Então, é preciso combinar essas 2 estratégias. Para que a gente consiga avançar. São investimentos de curto, médio e longo prazo, para a gente dar conta desses problemas e para transformar a escola realmente em um lugar de proteção.  O representante do Conselho Nacional de Secretários da Educação, Rossieli Soares, destacou a necessidade de respeitar a diversidade no ambiente escolar e trabalhar a inclusão dos estudantes. Precisamos avançar, é para falarmos de segurança, em rediscussão do próprio currículo. Na rediscussão, é de como que a gente faz a inclusão de todos os alunos de fato, dentro do processo educacional. É o racismo tão estrutural que nós temos sim, na nossa sociedade.  Já o Coordenador-Geral de Políticas Educacionais para a Juventude da Secretaria de Educação Continuada do Ministério da Educação, Yann Evanovick Leitão Furtado, defendeu a ampliação do diálogo com a sociedade para a elaboração de políticas públicas. É importante que nós consigamos fazer esse diálogo. O que está em debate é que escola nós queremos? Que universidade nós queremos? Mas dentro desse debate, uma certeza nós temos, nós queremos uma escola e uma universidade segura o nosso esforço central, esse momento, dialogar e ouvir a sociedade. Os participantes da audiência pública também discutiram o discurso de ódio no ambiente escolar e a saúde mental de estudantes e professores. Todos concordaram que é preciso unir forças, dos setores público e privado, para propagar uma cultura de paz no espaço educacional. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Gabriela Pereira.

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