CMA aprova autorização prévia para retirada de vegetação de Floresta Amazônica — Rádio Senado
Projeto

CMA aprova autorização prévia para retirada de vegetação de Floresta Amazônica

A Comissão de Meio Ambiente aprovou projeto (PL 5315/2019) que exige a autorização prévia de órgão federal para o corte ou a retirada de vegetação de Floresta Amazônica. O relator, Jean Paul Prates (PT-RN), lembrou que proposta segue agora para a análise de sua constitucionalidade na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

14/12/2022, 12h08 - ATUALIZADO EM 14/12/2022, 12h09
Duração de áudio: 01:15
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Transcrição
A COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE APROVOU PROJETO QUE EXIGE A AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DE ÓRGÃO FEDERAL PARA O CORTE OU A RETIRADA DE VEGETAÇÃO DE FLORESTA AMAZÔNICA. A PROPOSTA SEGUE PARA ANÁLISE DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. A proposta original, do senador Alessandro Vieira, do PSDB de Sergipe, determinava que o corte e a supressão de vegetação de Floresta Amazônica primária ou secundária em estado avançado de regeneração dependeriam de prévia autorização do Congresso Nacional. Mas o relator, Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, considerou que a medida poderia atrasar demandas justas e legais para a exploração de atividades econômicas no bioma. Ele então alterou o texto para que, no lugar do Poder Legislativo, haja a anuência prévia do órgão federal competente. Essa solução resolve eventual inconstitucionalidade e permite a participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) no processo de ASV, que em regra é de competência dos estados. A instância adicional de decisão se assenta no §4º do art. 225 da Constituição Federal, que qualifica a Floresta Amazônica como patrimônio nacional e determina sua utilização dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. O projeto de lei seguiu para a análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Se aprovado, será encaminhado para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja pedido para nova votação no Plenário do Senado. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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