Rodrigo Pacheco diz que instalação de CPIs só deve acontecer após eleições — Rádio Senado

Rodrigo Pacheco diz que instalação de CPIs só deve acontecer após eleições

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, falou sobre o acordo com líderes partidários para que a instalação de comissões parlamentares de inquérito aconteçam somente após o período eleitoral. O senador também pediu cautela na análise de propostas para coibir erros de institutos de pesquisas eleitorais.

11/10/2022, 19h15 - ATUALIZADO EM 11/10/2022, 19h19
Duração de áudio: 01:52
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
O REQUERIMENTO DA CPI DAS PESQUISAS ELEITORAIS PODERÁ SER LIDO EM BREVE EM PLENÁRIO, MAS UM ACORDO PREVÊ A INSTALAÇÃO DE COMISSÕES PARLAMENTARES DE INQUÉRITO SOMENTE APÓS AS ELEIÇÕES. O PRESIDENTE DO SENADO, RODRIGO PACHECO, PEDIU CAUTELA AO ANALISAR A ATUAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISAS. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que, conforme foi acertado em reunião pela maioria dos líderes partidários, novos pedidos de comissões parlamentares de inquérito serão atendidos com a instalação dos colegiados somente após o período eleitoral. A resposta do senador a jornalistas se referiu ao requerimento da CPI das Pesquisas Eleitorais apresentado logo após o primeiro turno das eleições pelo senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, e que já tem o número necessário de assinaturas de senadores, mas ainda não foi lido em Plenário. PACHECO Foram lidos requerimentos recentemente relativamente à CPI do MEC, à CPI dos crimes na Amazônia. A leitura pode ser antes. A instalação é que, por acordo de líderes, nós ficamos de fazer somente após o período eleitoral. Todo requerimento que chega a gente pede um parecer da Advocacia do Senado, da Consultoria pra depois disso levar para a leitura no Plenário. Pacheco também opinou sobre as pesquisas eleitorais e propostas para coibir erros dos institutos. PACHECO Considero que as pesquisas são importantes pro processo eleitoral. Elas têm um papel de estabelecer qual é a tendência do eleitorado. Há uma distância entre intenção de voto e o voto depositado na urna. Se há erros em pesquisas eleitorais obviamente tem que se objetivar diminuir esses erros. O que não me parece razoável – o projeto que eu li na Câmara dos Deputados –, é estabelecer que a simples diferença entre o que está na pesquisa e o resultado eleitoral possa constituir um crime de pena de 4 a 10 anos. Isso é inapropriado sob todos os aspectos, inclusive sob o aspecto jurídico. O presidente do Senado propôs que a discussão de qualquer projeto sobre o tema seja ampla e não deva começar antes do segundo turno das eleições. Questionado sobre a tramitação do projeto já apresentado na Câmara dos Deputados, Pacheco garantiu que a proposta passará por debate na Comissão de Constituição e Justiça ao chegar ao Senado. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.

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