CDH aprova cotas para deficientes em funções comissionadas
A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) aprovou cotas para deficientes em funções comissionadas da administração pública. Segundo o projeto (PLS 300/2017) do senador Romário (Podemos-RJ), a cota será proporcional ao número de servidores do órgão. A proposta segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Confira reportagem completa de José Odeveza.
Transcrição
LOC: PROJETO DE COTAS PARA DEFICIENTES EM FUNÇÕES COMISSIONADAS NO GOVERNO AVANÇA NO SENADO
LOC: A PROPOSTA RESERVA ATÉ 5% DAS VAGAS PARA ÓRGÃOS PÚBLICOS COM MAIS DE MIL SERVIDORES. REPORTAGEM DE JOSÉ ODEVEZA.
Téc: Os cargos comissionados são aqueles de livre escolha, sem a necessidade de concurso público para a contratação. O Projeto de Lei do Senado 300 de 2017 estabelece que a porcentagem da cota para deficientes será proporcional ao número de servidores existentes no órgão público. Para repartições com até 200 servidores, a reserva será de 2%. De 201 a 500, 3%. De 501 a 1000, 4% e com mais de mil servidores a cota deve ser de 5%. A relatora na Comissão de Direitos Humanos, senadora Mara Gabrili, do PSDB de São Paulo, avalia que o projeto pode ajudar a diminuir o preconceito contra pessoas com deficiência e ainda ajuda-las no reconhecimento intelectual.
(Mara Gabrili). A proposição coloca as pessoas com deficiência em funções e cargos relevantes e isso significa que seu desempenho terá significação ampliada para a dissolução paulatina que todos procuramos dos preconceitos e da ignorância com que ainda tem se haver as pessoas com deficiência em nossa sociedade.
(LOC). Mara Gabrili explicou ainda que o projeto aprimora a legislação em vigor que reserva para pessoas com deficiência 20% das vagas a serem preenchidas por meio de concursos públicos.
(Mara Gabrili). Ela desdobra a nossa Constituição e nossa legislação ordinária bem como vai ao encontro dos compromissos internacionais que assumimos.
(LOC). O projeto segue para discussão na Comissão de Constituição e Justiça. Sob supervisão de Hérica Christian, da Radio Senado José Odeveza.