Câmara deve votar PEC paralela da Previdência ainda este ano — Rádio Senado
Reforma da Previdência

Câmara deve votar PEC paralela da Previdência ainda este ano

Após encontro com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e com o relator da Reforma da Previdência, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se comprometeu em votar ainda neste ano a PEC Paralela. Essa proposta conterá as mudanças à Reforma para garantir a promulgação das novas regras de aposentadoria em outubro. A PEC Paralela inclui estados e municípios na Reforma e institui a cobrança previdenciária do agronegócio exportador e de entidades filantrópicas, com exceção das Santas Casas. As informações são da repórter da Rádio Senado, Hérica Christian.

29/08/2019, 13h58 - ATUALIZADO EM 30/08/2019, 12h32
Duração de áudio: 02:19
Presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), reúne-se com o presidente da Câmara dos Deputados e o relator da reforma da Previdência no Senado, na residência oficial da presidência da Câmara.

Participam:
presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ);
relator da reforma da Previdência no Senado, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE);   
presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP);

Foto: Marcos Brandão/Senado Federal
Marcos Brandão/Senado Federal

Transcrição
LOC: DEPUTADOS DEVERÃO VOTAR AINDA NESTE ANO A CHAMADA PEC PARALELA DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA. LOC: PRESIDENTE DO SENADO ACREDITA NA APROVAÇÃO DAS MUDANÇAS SUGERIDAS, QUE INCLUEM UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O AGRONEGÓCIO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN (Repórter) O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do Democratas do Rio de Janeiro, se comprometeu em votar até o final do ano a PEC Paralela da Reforma da Previdência. Para assegurar a promulgação das novas regras de aposentadoria em outubro, o relator, senador Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará, deixou para essa proposta as mudanças, a exemplo da inclusão de estados e municípios na reforma e a cobrança previdenciária do agronegócio e de entidades filantrópicas, com exceção das Santas Casas. Segundo Rodrigo Maia, a PEC Paralela terá prioridade na Câmara. (Rodrigo Maia) Assim que o Senado votar nas próximas semanas, a Câmara já começa a discussão na CCJ, depois na Comissão Especial e vamos tentar avançar no Plenário o mais rápido possível. (Repórter) Alguns senadores resistem à PEC Paralela. Preferem incluir as mudanças na reforma principal porque temem que a Câmara não vote a segunda proposta. Mas Tasso Jereissati destacou que o compromisso do presidente da Câmara facilitará a votação da PEC Paralela. (Tasso Jereissati) A PEC paralela sendo aprovada no Senado será a prioridade absoluta na Câmara. Ou seja, vamos ter quase que continuidade da votação da PEC Paralela no Senado e na Câmara, o que dá tranquilidade que isso vai ser votado de maneira célere até o fim do ano. (Repórter) O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, avalia que a PEC Paralela não enfrentará resistências na Câmara. Ele citou que o relator elaborou uma proposta que estabelece um prazo para estados e municípios aprovarem nas Assembleias a inclusão na Reforma e sugere a criação de uma contribuição previdenciária para empresas exportadoras do agronegócio e para entidades filantrópicas. (Davi Alcolumbre) Eles têm sim capacidade de pagar o patronal por que o funcionário já recolhe. Mas o patrão não faz o seu dever de casa. E é importante que a gente esteja fazendo uma Reforma que atinja a todos os segmentos assim como as filantrópicas. Quando se tirou as Santas Casas, ele tira as instituições que realmente têm um trabalho importante no Brasil. (Repórter) A PEC Paralela deverá ser apresentada nos próximos dias e o relatório da Reforma da Previdência deverá ser votado na quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça. Da Rádio Senado, Hérica Christian PEC 06/2019

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