CCJ aprova divulgação de informações periódicas sobre concessões de serviços públicos
As concessionárias deverão divulgar periodicamente informações sobre a qualidade dos serviços ofertados e as metas a serem alcançadas. Projeto de lei (PLS 348/2015) nesse sentido foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. O autor, Antonio Anastasia (PSDB-MG) e o relator, Esperidião Amin (PP-SC), dizem que o objetivo da medida é dar mais transparência a prestação de serviços como água, luz, transporte urbano e conservação de vias. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.
Transcrição
LOC: AS CONCESSIONÁRIAS DEVERÃO DIVULGAR PERIODICAMENTE INFORMAÇÕES SOBRE A QUALIDADE DOS SERVIÇOS OFERTADOS E AS METAS A SEREM ALCANÇADAS
LOC: PROJETO DE LEI NESSE SENTIDO FOI APROVADO NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: A Constituição e a Lei que regulamenta as concessões de serviços públicos asseguram aos usuários o direito de receber informações adequadas sobre a prestação de serviços como água, esgoto, transportes, energia e conservação de estradas. O projeto quer deixar expresso na lei o detalhamento dessas informações. As concessionárias deverão prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos usuários de maneira periódica. O autor da proposta, Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, explica que as empresas terão que divulgar um diagnóstico e descrever as metas a serem alcançadas, com a definição dos indicadores quantitativos e qualitativos.
(Anastasia): Nós não vamos criar aqui uma obrigação nova; é um detalhamento daquilo que está previsto no respectivo contrato ou termo de outorga daquela concessão.
(Repórter): O relator, senador Esperidião Amin, do PP de Santa Catarina, acredita que o aperfeiçoamento da legislação é bem-vindo.
(Amin): É merecedor de aprovação, por permitir, de forma adequada, o aperfeiçoamento, pela via da transparência e do relatório periódico, do controle da qualidade dos serviços públicos, tão detratados – geralmente, com razão – no Brasil.
(Repórter): Se não houver pedido para votação no Plenário, o projeto de lei segue para a análise da Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.