Senadores lamentam tragédia em escola em Suzano — Rádio Senado
Na CCJ

Senadores lamentam tragédia em escola em Suzano

O tiroteio na escola em Suzano, na grande São Paulo, que deixou, até o momento, dez mortos, repercutiu na Comissão de Constituição e Justiça. Senadores lamentaram o episódio e discutiram possíveis causas para o ato, como a posse de armas e a cultura da violência. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

13/03/2019, 14h11 - ATUALIZADO EM 13/03/2019, 16h13
Duração de áudio: 02:34
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião com 11 itens. Entre eles, o PLS 83/2018, que regula a realização de testes de aptidão física por candidata gestante em concurso público.


Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
LOC: O TIROTEIO NA ESCOLA EM SUZANO, NA GRANDE SÃO PAULO, QUE DEIXOU, ATÉ O MOMENTO, DEZ MORTOS, REPERCUTIU NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. LOC: SENADORES LAMENTARAM O EPISÓDIO E DISCUTIRAM POSSÍVEIS CAUSAS PARA O ATO, COMO A POSSE DE ARMAS E A CULTURA DA VIOLÊNCIA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: Alessandro Vieira, do PPS de Sergipe, lamentou que o Brasil esteja importando uma cultura de violência gratuita. (Alessandro): Essa possibilidade você buscar solução para questões pessoais e psicológicas que seja pela violência exclusiva de outros países até momentos atrás hoje chega no Brasil de forma muito clara tivemos um candidato à presidência da república que sofreu tentativa de homicídio em plena campanha. E agora temos esse episódio no ambiente escolar com crianças com jovens com professores submetidos a violência que o Brasil não precisa importar. (Repórter): Fabiano Contarato, da Rede Sustentabilidade do Espírito Santo, chamou a atenção para a questão do porte de armas. (Fabiano): Serve também para a gente refletir sobre essa cultura de que se tem que banalizar o porte de arma alterando estatuto do Desarmamento é o momento de reflexão momento que se passa em que mulheres são vítimas de violência doméstica e que pessoas armadas dentro de casa, essa violência pode ainda aumentar mais. (Repórter): Telmário Mota, do Pros de Roraima, no entanto, ponderou que é preciso tomar cuidado com conclusões precipitadas. (Telmário): Atribuir agora por exemplo a questão do armamento, que vai ser discutido nesse momento. Neste momento a lei que perdura no Brasil é da proibição do armamento e tá acontecendo tudo isso. Então acho que nós temos que ver a origem desse, onde que nasce essa violência. (Repórter): Já o senador Rogério Carvalho, do PT de Sergipe, lembrou que a bancada de seu partido apresentou projeto para sustar decreto do governo Jair Bolsonaro que permite aos cidadãos ter até 4 armas em casa. (Rogério): Para sustar aberração do Decreto presidencial que estimula o cidadão a ser portador e ter posse de arma dentro de casa. Quem garante que essas armas não sairão no momento como este? Quem garante? (Repórter): Major Olímpio, do PSL de São Paulo, chamou de demagogia a tentativa de jogar a culpa no decreto de Bolsonaro. (Major): E aproveitar o episódio e passar a limpo, sim, a segurança pública como um todo. Não como demagogia. Ah! É o decreto do Bolsonaro! Estatuto do desarmamento, essa farsa que foi votada aqui. Essa farsa que foi estabelecida tirando o direito do cidadão se proteger. (Repórter): O senador Marcos Do Val, do PPS do Espírito Santo, será o relator da proposta do Partido dos Trabalhadores de sustar o decreto presidencial que facilita a aquisição de armas. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N° 23, DE 2019

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