Jorge Viana comemora indicação de reportagem da Rádio Senado a prêmio do Ministério Público Federal — Rádio Senado
Reportagem

Jorge Viana comemora indicação de reportagem da Rádio Senado a prêmio do Ministério Público Federal

O senador Jorge Viana (PT/AC) comemorou que a reportagem “A culpa é do estuprador”, dos jornalistas Rodrigo Resende, Maurício de Santi e Larissa Bortoni, da Rádio Senado, é finalista do Sexto Prêmio República de Valorização do Ministério Público Federal. O especial trata da imprescritibilidade do crime de estupro, o que é previsto em uma proposta de emenda constitucional apresentada pelo parlamentar acriano.

25/04/2018, 18h21 - ATUALIZADO EM 25/04/2018, 18h21
Duração de áudio: 01:27


Foto: Pedro França/Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A REPORTAGEM ESPECIAL “A CULPA É DO ESTUPRADOR”, DA RÁDIO SENADO, É UMA DAS FINALISTAS DO SEXTO PRÊMIO REPÚBLICA DE VALORIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. LOC: A MATÉRIA TRATA DO CARÁTER DE NÃO PRESCRIÇÃO DO CRIME DE ESTUPRO. REPÓRTER FERNANDA NARDELLI. TÉC: Ao pensar em como contar que o Senado analisava a proposta de emenda constitucional do senador Jorge Viana, do PT do Acre, que faz com que o estupro deixe de ser um crime que prescreve, os jornalistas Rodrigo Resende, Maurício de Santi e Larissa Bortoni se lembraram da história de Inês Etienne. Presa na Casa da Morte, em Petrópolis, durante a ditadura militar, Inês foi agredida sexualmente diversas vezes. O Ministério Público Federal apresentou denúncia contra o acusado de estupro, mas um juiz não aceitou o caso, destacando que Inês não teria denunciado a tempo. O senador Jorge Viana lembrou que se a emenda à Constituição já tivesse sido promulgada, o crime contra a jovem Etienne não teria prescrito. (JV) Um trabalho feito pela equipe de jornalismo da Rádio Senado referente a uma proposta de emenda 64 de 2016, de minha autoria, que torna o crime de estupro um crime imprescritível. Eu fico contente porque é um esforço que estamos fazendo para proteger as mulheres e fazer do Brasil uma referência positiva e não negativa (FN) O crime sofrido por Inês ainda é extremamente comum no Brasil. De acordo com dados do IPEA, são mais de 500 mil estupros por ano no país, dados em projeção, já que incluem muitos que nem chegam a ser denunciados.

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