CCJ aprova projeto que cria Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens — Rádio Senado
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CCJ aprova projeto que cria Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou nesta quarta-feira (28) o projeto (PLS 240/2016) que institui o Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens. Fruto do trabalho da CPI do Assassinato de Jovens, esse plano terá a duração de dez anos e tem cinco metas. Entre elas, a redução do índice de homicídios da população jovem e o aumento da solução de crimes contra vida. A proposta seguiu para exame no plenário do Senado em regime de urgência. A reportagem é de Larissa Bortoni, da Rádio Senado.

28/02/2018, 17h03 - ATUALIZADO EM 28/02/2018, 17h03
Duração de áudio: 01:36
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião com 27 itens na pauta. Entre eles, o PLS 156/2014, que institui o Diário Eletrônico da OAB.

Em pronunciamento, à bancada,; senador Hélio José (Pros-DF).

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA APROVOU UM PROJETO COM METAS PARA REDUZIR O ASSASSINATO DE JOVENS. ENTRE 1980 E 2014, MAIS DE 480 MIL JOVENS FORAM MORTOS COM ARMA DE FOGO NO BRASIL. LOC: A PROPOSTA VAI SER VOTADA COM URGÊNCIA NO PLENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER LARISSA BORTONI: TÉC: Ser jovem no Brasil é perigoso. De acordo com o Mapa da Violência de 2016, eles são os principais alvos da violência. As pessoas entre 15 e 29 anos representam cerca de 26% da população brasileira, mas correspondem a 58% das vítimas de homicídios com arma de fogo. Foram 480 mil mortes em 34 anos. O Plano Nacional de Enfrentamento ao Homicídio de Jovens tem o objetivo de reduzir esses assassinatos. Para tanto, propõe uma série de providências. Entre elas, programas para o atendimento das necessidades específicas das pessoas mais vulneráveis à violência e garantias de inclusão, oportunidades sociais e econômicas, além de garantir os direitos dos jovens. O senador Hélio José, do Pros do Distrito Federal, reforçou a importância da proposta na proteção à juventude. (Hélio José) A 10ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicada no ano passado, confirma essa constatação, revelando que a maioria das vítimas da violência no Brasil tem um perfil: homem, negro, pobre e jovem. E da minha conta – aspas –, excluídos da sociedade. (Repórter): Esse projeto é resultado dos trabalhos da CPI do Assassinato de Jovens, que funcionou no Senado entre 2015 e 2016. A Presidência foi da senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia e o senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro foi o relator. PLS 240/2016

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