Senadores debatem pontos da reforma política em análise no Congresso

Transcrição
LOC: SENADORES DISCUTEM PONTOS DA REFORMA POLÍTICA EM DEBATE NO CONGRESSO NACIONAL.
LOC: PARA ÁLVARO DIAS E ANTÔNIO CARLOS VALADARES AS MUDANÇAS PODEM COLABORAR NA RESOLUÇÃO DA CRISE NO PAÍS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter) Na opinião de alguns senadores, a comissão da Câmara dos Deputados que debate a Reforma Política perde a oportunidade de colaborar com a resolução da crise política brasileira. O senador Álvaro Dias, do Podemos do Paraná, citou como exemplo a proposta de aumento de quase 3 bilhões de reais para o fundo partidário. O senador discorda do aumento de gastos com partidos em plena crise econômica: (ÁLVARO 0:25): Bom, primeiro não é uma reforma política o que estão pretendendo. Estão pretendendo criar um fundo eleitoral de mais de 3 bilhões e meio de dinheiro público para financiamento das campanhas eleitorais. E o instrumento para viabilizar o fundo eleitoral, que é o “distritão”.
(Repórter) A proposta de lei de diretrizes do orçamento de 2018 já aprovada pelo Congresso traz a possibilidade desse reforço para o fundo partidário nas eleições de 2018. O senador Antônio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe e autor da Proposta de Emenda à Constituição que cria a possibilidade de um referendo revogatório de mandatos, entende que é papel do Congresso ajudar o país a sair da crise política:
(Antônio Carlos Valadares) O que a nação espera nesse momento é que nós apresentemos saídas para a crise. Mas essa saída só se tornará exequível se o Congresso quiser. De nada adianta a gente colocar aqui “vai vigorar em 2019”. Então não foi uma saída imediata para crise que nós estamos vivendo.
(Repórter) A PEC do referendo revogatório foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e está pronta para ser votada pelo plenário do Senado. Caso seja aprovada em dois turnos, seguirá para a Câmara dos Deputados.
PEC 21/2015