Senadores debatem pontos da reforma política em análise no Congresso — Rádio Senado
Proposta

Senadores debatem pontos da reforma política em análise no Congresso

31/07/2017, 20h01 - ATUALIZADO EM 31/07/2017, 20h01
Duração de áudio: 01:58
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADORES DISCUTEM PONTOS DA REFORMA POLÍTICA EM DEBATE NO CONGRESSO NACIONAL. LOC: PARA ÁLVARO DIAS E ANTÔNIO CARLOS VALADARES AS MUDANÇAS PODEM COLABORAR NA RESOLUÇÃO DA CRISE NO PAÍS. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) Na opinião de alguns senadores, a comissão da Câmara dos Deputados que debate a Reforma Política perde a oportunidade de colaborar com a resolução da crise política brasileira. O senador Álvaro Dias, do Podemos do Paraná, citou como exemplo a proposta de aumento de quase 3 bilhões de reais para o fundo partidário. O senador discorda do aumento de gastos com partidos em plena crise econômica: (ÁLVARO 0:25): Bom, primeiro não é uma reforma política o que estão pretendendo. Estão pretendendo criar um fundo eleitoral de mais de 3 bilhões e meio de dinheiro público para financiamento das campanhas eleitorais. E o instrumento para viabilizar o fundo eleitoral, que é o “distritão”. (Repórter) A proposta de lei de diretrizes do orçamento de 2018 já aprovada pelo Congresso traz a possibilidade desse reforço para o fundo partidário nas eleições de 2018. O senador Antônio Carlos Valadares, do PSB de Sergipe e autor da Proposta de Emenda à Constituição que cria a possibilidade de um referendo revogatório de mandatos, entende que é papel do Congresso ajudar o país a sair da crise política: (Antônio Carlos Valadares) O que a nação espera nesse momento é que nós apresentemos saídas para a crise. Mas essa saída só se tornará exequível se o Congresso quiser. De nada adianta a gente colocar aqui “vai vigorar em 2019”. Então não foi uma saída imediata para crise que nós estamos vivendo. (Repórter) A PEC do referendo revogatório foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e está pronta para ser votada pelo plenário do Senado. Caso seja aprovada em dois turnos, seguirá para a Câmara dos Deputados. PEC 21/2015

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