Comissão sobre Mudanças Climáticas debate estiagem no Amazonas — Rádio Senado
Meio ambiente

Comissão sobre Mudanças Climáticas debate estiagem no Amazonas

A Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas debateu ações de proteção para a mitigação dos prejuízos da estiagem iminente na Amazônia. Em 2023, a região passou pela pior seca em 120 anos e, em 2024, o cenário pode se repetir. Foram apresentadas medidas sociais, financeiras, estruturais para a população amazônida, além de ações específicas em comunidades indígenas. A reunião aconteceu a pedido do deputado Sidney Leite (PSD-AM).

04/07/2024, 17h26 - ATUALIZADO EM 04/07/2024, 17h26
Duração de áudio: 01:37
Lucas Macedo/FVS-RCP

Transcrição
AS SECAS QUE ATINGEM A REGIÃO AMAZÔNICA AMEAÇAM UMA DAS MAIORES RESERVAS NATURAIS DO PLANETA. A COMISSÃO SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PROMOVEU AUDIÊNCIA COM REPRESENTANTES DO GOVERNO PARA SABER QUAIS SÃO OS PLANOS PARA A MITIGAÇÃO DOS EFEITOS DA ESTIAGEM QUE SE ANUNCIA PARA ESTE ANO. REPÓRTER MARINA DANTAS: A região amazônica enfrenta, nos últimos anos, grandes estiagens. Em 2023, tivemos a pior seca em mais de 120 anos e, em 2024, o cenário pode se repetir. A pedido do deputado Sidney Leite, do PSD do Amazonas, a Comissão sobre Mudanças Climáticas reuniu, na quarta-feira, três de julho, representantes do governo para debater as medidas de enfrentamento ao problema. Em relação aos povos indígenas, o representante do Ministério da Saúde, Vanderson Brito, disse que o órgão atua para garantir a segurança alimentar e o acesso à água potável: (Vanderson Brito - Min. da Saúde) "Então, com um planejamento mais estratégico, mais antecipado, a gente consegue se articular. E essa articulação junto aos estados e municípios é muito importante porque, no mesmo rio que a gente tem população indígena a gente tem população tradicional, ribeirinha, pescadores que precisam desse suporte. Eu acredito que, atuando de forma conjunta nessa articulação que a gente já vem desenvolvendo, nesse processo de organização que a Casa Civil encabeça, organizando essas instituições, colocando elas no mesmo patamar de discussão e compreendendo as competências de cada uma, a gente consegue se antecipar para uma resposta mais efetiva durante a seca de 2024." A representante do Ministério do Desenvolvimento Social, Cinthia Barros, ressaltou que os saques antecipados do Bolsa-Família, além da gestão e monitoramento diferenciado do programa para a população afetada, são algumas das ações direcionadas à população amazonense: (Cinthia Barros - MDS) "Tem toda uma transformação de logística do Bolsa-Família para as pessoas que estão em situação de emergência. Além disso, tem todo um trabalho junto com as coordenações estaduais e municipais do Bolsa-Família para garantir que o benefício chegue, de fato, ao cidadão." O Ministério do Desenvolvimento Social coordena três frentes de atenção às populações impactadas por situações de emergência: o trabalho com famílias, o acolhimento e o eixo de benefício e transferência de renda. Sob supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Marina Dantas. 

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