Eunício reafirma que reforma trabalhista só vai ao Plenário após aprovação nas comissões

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LOC: O PRESIDENTE DO SENADO REAFIRMOU NESTA QUINTA-FEIRA QUE A REFORMA TRABALHISTA SÓ VIRÁ PARA O PLENÁRIO APÓS A APROVAÇÃO NAS COMISSÕES. LOC: A OPOSIÇÃO TENTARÁ ADIAR A VOTAÇÃO FINAL, MAS O GOVERNO CONTA COM A APROVAÇÃO ANTES DO RECESSO DE JULHO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: O presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou que só incluirá a Reforma Trabalhista na pauta do Plenário depois de aprovada pelas Comissões de Assuntos Sociais e de Constituição e Justiça. O relatório do senador Ricardo Ferraço do PSDB do Espírito Santo já passou pela Comissão de Assuntos Econômicos. Segundo calendário definido, o projeto poderá ser levado ao Plenário no dia 28. Eunício Oliveira disse que só antecipará a votação da Reforma Trabalhista em Plenário se a oposição tentar impedir a discussão nas comissões. (Eunício) A matéria chegou ao Plenário, ela estará pronta para pautar e a minha responsabilidade com o País é pautar essa matéria. E aqui no Plenário, ainda teremos debate. É natural que ao chegar pronta a matéria, passada pelas Comissões, debatida nas Comissões sem nenhum açodamento de quebra de Regimento, pautar a matéria é prerrogativa do presidente. REP: O líder do PT, senador Lindbergh Farias do Rio de Janeiro, descartou a possibilidade de a Reforma Trabalhista ser votada pelo Plenário em junho como queria o governo. (Lindbergh) Está certinho até a CCJ. Ficou muito claro. Não admitimos votar no Plenário dia 28 de forma alguma. Até porque a votação na CCJ será uma votação longa. Na CAE, terminou 10 da noite. Acho que a votação no Plenário só ocorrerá em julho. REP: O líder do PSDB, senador Paulo Bauer de Santa Catarina, minimizou o fato de a Reforma Trabalhista não ter sido ainda aprovada. (Bauer) Temos agora a Comissão de Assuntos Sociais, a Comissão de Constituição e Justiça. Na Comissão de Assuntos Econômicos, já houve uma aprovação e depois irá a Plenário. Portanto, é plenamente viável que até o dia 15 de julho esta matéria esteja votada. É bom dizer que a Reforma Trabalhista não tira nenhum direito de nenhum trabalhador. REP: Os governistas vão aprovar o mesmo projeto dos deputados com o compromisso de vetos, como o que permite o trabalho de gestantes em locais insalubres, e a edição de uma medida provisória para regulamentar outros pontos, a exemplo do trabalho intermitente. Da Rádio Senado, Hérica Christian.