Projeto prevê que carro não funcione caso todos os ocupantes do carro não estejam de cinto — Rádio Senado
Proposta

Projeto prevê que carro não funcione caso todos os ocupantes do carro não estejam de cinto

A OMS, Organização Mundial da Saúde, atribui à falta do uso do cinto a principal causa de ferimentos e morte no trânsito. Segundo estudo feito pela OMS, o cinto de segurança reduz pela metade o risco de lesões fatais no motorista e passageiros do banco dianteiro; e em até 75% nos ocupantes do banco traseiro.

A informação é do senador Waldemir Moka (PMDB – MS) que apresentou um projeto (PLS 457/2015) estabelecendo que se todos os ocupantes de um veículo não estiverem com o cinto afivelado, o mesmo não deverá funcionar.

15/02/2017, 12h03 - ATUALIZADO EM 15/02/2017, 13h15
Duração de áudio: 01:56
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: SE TODOS OS OCUPANTES NÃO ESTIVEREM COM O CINTO AFIVELADO, O CARRO NÃO FUNCIONARÁ. LOC: ISTO É O QUE PREVÊ PROJETO DE LEI DO SENADOR WALDEMIR MOKA, DO PMDB DO MATO GROSSO DO SUL. DETALHES COM A REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: (Repórter) De acordo com o projeto de lei, os automóveis devem possuir mecanismo que obrigue todos os ocupantes do veículo a usar o cinto de segurança. Senão, será impossível pôr o carro em movimento. O autor da proposta, senador Waldemir Moka, do PMDB do Mato Grosso do Sul, observou que a OMS, Organização Mundial da Saúde, atribui à falta do uso do cinto a principal causa de ferimentos e morte no trânsito. Segundo estudo feito pela OMS, o cinto de segurança reduz pela metade o risco de lesões fatais no motorista e passageiros do banco dianteiro; e em até 75% nos ocupantes do banco traseiro, ressaltou o senador. (Waldemir Moka) “Como cidadão, como médico, eu considero este projeto de grande importância para a preservação da vida humana. O cinto é o mais eficiente meio de proteção para motoristas e passageiros. Não são raros os acidentes graves em que ocupantes que usavam cintos sobrevivem sem maiores sequelas. Ao contrario dos que se esqueceram ou se negam a usá-lo”. (Repórter) Ficam de fora da obrigatoriedade os veículos de transporte de passageiros com mais de dez lugares e os destinados à exportação. O projeto prevê que a lei entrará em vigor dois anos depois de ser sancionada para que as montadoras tenham tempo de instalar o mecanismo. O projeto está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e já havia recebido relatório pela aprovação do senador Dário Berger, do PMDB de Santa Catarina. Como o senador Berger não compõe mais o quadro desta comissão, um novo relator será escolhido pelo presidente da CCJ, senador Edison Lobão, do PMDB do Maranhão. PLS 457/2015

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