Teori Zavascki foi aprovado para o STF pelo Senado Federal em 2012 — Rádio Senado
Trajetória

Teori Zavascki foi aprovado para o STF pelo Senado Federal em 2012

O ministro do Supremo Treibunal Federal, Teori Zavascki foi aprovado para o cargo pelo Senado em 2012. Na sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)  e no Plenário, os senadores questionaram Teori sobre temas polêmicos e elogiaram a trajetória profissional e o perfil técnico do jurista. Segundo o então presidente da casa, senador José Sarney, Teori era um homem excepcionalmente competente, de uma capacidade reconhecida e de uma integridade a toda prova. Reportagem de George Cardim, da Rádio Senado.

20/01/2017, 12h29 - ATUALIZADO EM 20/01/2017, 12h45
Duração de áudio: 02:56
Moreira Mariz / Agência Senado

Transcrição
LOC: O MINISTRO DO SUPREMO TEORI ZAVASCKI FOI APROVADO PARA O CARGO PELO SENADO FEDERAL EM 2012. LOC: NA SABATINA NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E NO PLENÁRIO, OS SENADORES QUESTIONARAM TEORI SOBRE TEMAS POLÊMICOS E ELOGIARAM A TRAJETÓRIA PROFISSIONAL E O PERFIL TÉCNICO DO JURISTA. REPÓRTER GEORGE CARDIM. TÉC: Teori Zavascki foi indicado ao Supremo Tribunal Federal pela ex-presidente Dilma Rousseff para assumir a vaga deixada por Cezar Peluso. Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça, em setembro de 2012, o relator, senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, elogiou a trajetória de Teori, que era ministro do STJ há nove anos, doutor em direito e professor universitário, além de já ter atuado como advogado e juiz federal. Renan lembrou que o magistrado era um crítico da lentidão e do excesso de processos nos tribunais superiores, além de reconhecido como um dos juízes mais técnicos do STJ. (Renan) “A trajetória de vida deste magistrado é, sem dúvida alguma, marcada pelo merecimento. Foi pela porta estreita do concurso público que o ministro Teori ingressou na carreira jurídica e no magistério superior. Realmente, o exame do currículo revela que este magistrado reúne todos os atributos exigidos para ocupar o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, em que se destacam, o notável saber jurídico e a reputação ilibada” (Cardim) Durante a sabatina na CCJ, os senadores questionaram Teori Zavascki sobre temas polêmicos, como o porte de drogas, a perda do mandato de parlamentares condenados pelo STF, aborto e eutanásia. E indagaram se ele participaria do julgamento do mensalão. O ministro negou a intenção de pedir vista do processo, o que poderia atrasar a sentença sobre o caso, e revelou que a dúvida sobre a sua atuação o deixava desconfortável. (Teori) “Digo isso porque sou o primeiro interessado, no momento de assumir possivelmente o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal, de que não paire qualquer dúvida a respeito de eventuais motivos que possam ter determinado a minha escolha. Isso não faz jus à minha trajetória de juiz e não seria agora que eu iria admitir que isso fosse acontecer (Cardim) Logo que assumiu o cargo, Teori analisou os chamados embargos infringentes, o último recurso dos condenados no mensalão. O nome do ministro foi aprovado em outubro de 2012 no plenário do Senado. O então presidente da casa, José Sarney, elogiou a escolha para o STF. (Sarney) “Trata-se de um homem excepcionalmente competente, de uma capacidade reconhecida e de uma integridade a toda prova” (Cardim) Com a morte de Teori Zavascki, o nome do próximo indicado para o Supremo Tribunal Federal deve ser analisado pelo Senado. Da Rádio Senado, George Cardim.

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