Proposta prevê doação de armas apreendidas para Forças Armadas e para polícia — Rádio Senado
Segurança

Proposta prevê doação de armas apreendidas para Forças Armadas e para polícia

11/07/2016, 12h19 - ATUALIZADO EM 11/07/2016, 12h25
Duração de áudio: 02:06
Foto: ssp.ma.gov.br

Transcrição
LOC: AS ARMAS APREENDIDAS EM OPERAÇÕES POLICIAIS PODERÃO SER DOADAS PARA AS FORÇAS ARMADAS E AS POLÍCIAS FEDERAIS, CIVIS E MILITARES. LOC: ISSO É O QUE DEFINE PROJETO QUE ALTERA O ESTATUTO DO DESARMAMENTO E ESTÁ EM DISCUSSÃO NA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL. DETALHES COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: A proposta do senador Wilder Morais, do PP de Goiás, altera o Estatuto do Desarmamento e estabelece que as armas apreendidas devem ser doadas para as forças armadas, as polícias federais, civis e militares. Pelo texto, a entrega só seria feita após a elaboração de um laudo técnico e do fim da investigação e do processo na Justiça. O projeto ainda determina que metade das armas ficaria no estado em que foi apreendida. Atualmente, os revólveres, pistolas, espingardas, metralhadoras e fuzis pegos em ações policiais são encaminhados ao Exército para destruição, e as armas com valor histórico vão para os museus. O senador Wilder Morais justificou que o número de apreensões vem crescendo em todo o Brasil e revelou que apenas em janeiro deste ano, a PM de Goiás retirou das ruas 324 armas de fogo, que serão enviadas ao incinerador. Para o senador, a doação do arsenal para os órgãos de segurança pública ajudaria a economizar recursos na compra de novos armamentos e no combate a criminalidade (Wilder) “A polícia militar está usando hoje arma muito inferior ao que os bandidos estão usando, como por exemplo metralhadora, fuzil, ponto 40, que são armas que o bandido está muito mais equipado do que os policiais. Então é arma do bandido usando contra o bandido. E um projeto que querendo ou não seja polêmico, mas nós temos que preservar a bandidagem hoje que é crescente em nosso país. (REPÓRTER) A proposta está em análise na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional e ainda deve ser votada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado antes de seguir para a Câmara dos Deputados. PLS 285/2016

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