Senado aprova indicação de novo Defensor Público-Geral da União — Rádio Senado
Plenário

Senado aprova indicação de novo Defensor Público-Geral da União

18/05/2016, 20h16 - ATUALIZADO EM 18/05/2016, 20h16
Duração de áudio: 01:44
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. *Ordem do dia. 

À mesa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) conduz sessão. 

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PLENÁRIO DO SENADO APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA A INDICAÇÃO DO NOVO DEFENSOR PÚBLICO-GERAL DA UNIÃO. FORAM 48 VOTOS FAVORÁVEIS, NOVE CONTRÁRIOS E UMA ABSTENÇÃO. LOC: O NOME DO ADVOGADO CARLOS EDUARDO PAZ GEROU POLÊMICA ENTRE OS SENADORES, COMO EXPLICA O REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI. (Repórter) A tradição diz que o presidente da República encaminha para o Senado o nome mais votado de uma lista tríplice escolhida em votação pelos defensores públicos da União. Mas o senador Paulo Bauer, do PSDB de Santa Catarina, destacou que Carlos Eduardo Paz não teve o maior número de votos: (Paulo Bauer) O nome indicado não foi o mais votado entre os seus pares, colegas na defensoria pública da união. E um catarinense, Gabriel Faria Oliveira, alcançou quase 500 votos de seus pares. (Repórter) Gabriel Faria de Oliveira teve 455 votos contra 331 de Carlos Eduardo Paz. A senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, destacou que a lista tríplice encaminhada ao Executivo permite ao presidente escolher qualquer um dos indicados. Simone Tebet disse também que Carlos Eduardo Paz foi sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça e o relatório apresentado pelo senador José Pimentel, do PT do Ceará, não dizia que Carlos Eduardo Paz tinha sido o mais votado: ( Simone Tebet) A presidente mandou o nome, ele foi sabatinado, se trata de um defensor público gabaritado, com experiência, foi o segundo colocado, não o primeiro, mas ninguém foi induzido a erro por que não tinha em nenhum momento no relatório do senador Pimentel esta indução. (Repórter) Carlos Eduardo Paz atua na Defensoria em São Luís, no Maranhão. A Defensoria Pública presta assistência gratuita com orientação jurídica, promoção dos direitos humanos e defesa, em todas as instâncias – tanto na Justiça como extrajudicialmente – a quem não pode pagar por um advogado. O mandato é de dois anos.

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