Senadores defendem plebiscito para população decidir sobre novo governo — Rádio Senado
Impeachment

Senadores defendem plebiscito para população decidir sobre novo governo

27/04/2016, 20h56 - ATUALIZADO EM 27/04/2016, 20h56
Duração de áudio: 01:58
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADORES DEFENDEM UM PLEBISCITO PARA A POPULAÇÃO DECIDIR SOBRE NOVO GOVERNO. LOC: PRESIDENTE DO SENADO CONSIDERA IMPROVÁVEL A APROVAÇÃO DA PROPOSTA QUE ANTECIPA AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS PARA ESTE ANO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Um grupo de senadores sugeriu à presidente Dilma Rousseff que encaminhe para o Congresso Nacional um projeto convocando um plebiscito para que a população decida sobre a continuidade do governo dela. Segundo o senador Randolfe Rodrigues da Rede Sustentabilidade do Amapá, na proposta, a petista convocaria as eleições caso a maioria dos eleitores se manifestasse favoravelmente ao fim da gestão dela e do vice-presidente Michel Temer. (Randolfe Rodrigues) A senhora presidente da República com a legitimidade que tem de detentora do mandato encaminha para o Congresso Nacional uma proposta de plebiscito abrindo mão do restante do mandato dela a partir de uma consulta popular. A consulta popular diz sim ou não se o governo Dilma/Temer terá continuidade. (Repórter) Além do plebiscito, que precisaria ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, esse mesmo grupo de senadores já apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição que antecipa as eleições presidenciais de 2018 para outubro deste ano. Mas o presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, avalia improvável a aprovação da iniciativa que está na Comissão de Constituição e Justiça. Ele lembrou que o próprio Senado ainda está discutindo a continuidade ou não do processo de impeachment contra a presidente Dilma. (Renan Calheiros) Qualquer cenário neste momento que signifique alterar a Constituição Federal é muito difícil porque vivemos um momento de crise e de conturbação política, econômica e mudar a Constituição neste momento, ou seja, ter 3/5 dos votos na Câmara e 3/5 no Senado, é sempre difícil, um consenso inatingível. (Repórter) Pelo fato de presidir a sessão destinada a analisar o relatório da Comissão Especial do Impeachment, Renan Calheiros anunciou que não vai votar nesta primeira fase do processo.

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