CE aprova regulamentação de empresas juniores em universidades — Rádio Senado
Educação

CE aprova regulamentação de empresas juniores em universidades

09/12/2015, 19h56 - ATUALIZADO EM 09/12/2015, 20h07
Duração de áudio: 01:45
CE: Apresentação de relatório da avaliação da política pública "Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania - Cultura Viva”; Logo depois, análise de emendas ao PLS 8/2015, que disciplina a criação e a organização das associações denominadas empresas juniores, com funcionamento perante instituições de ensino superior
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: REGULAMENTAÇÃO DE EMPRESAS JUNIORES É APROVADA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DO SENADO LOC: PROPOSTA SEGUE AGORA PARA ANÁLISE NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. REPÓRTER DERECK LACERDA (Repórter) A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou o projeto de lei de autoria do senador José Agripino, do Democratas do Rio Grande do Norte, que regulamenta a existência das empresas juniores nas universidades brasileiras. A proposta autoriza as instituições de ensino superior a ceder espaço físico gratuitamente, destinadas às atividades de assessoria e consultoria geridas pelos estudantes empresários juniores. As empresas juniores, por sua vez, devem ser inseridas no conteúdo acadêmico, preferencialmente como atividade de extensão. A relatora do projeto, senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, negou que o texto fira a autonomia universitária, como chegou a alegar o Ministério da Educação antes da votação da proposta. (Lídice da Mata’) O objetivo do novo artigo é o de delinear melhor alguns aspectos das relações entre as empresas juniores e as instituições de ensino. As emendas apresentadas pela Câmara aprimoram o projeto do Senado e merecem ser acolhidas. (REP) Mais tarde, no Plenário, Lídice da Mata reafirmou a importância da iniciativa para os jovens. (Lídice da Mata) Esse projeto já tramitava a mais de um ano no Congresso Nacional e representa um desejo, uma mobilização de segmentos da juventude brasileira. (Repórter) A proposta caracteriza empresa júnior como associação educacional, sem fins lucrativos, que deve ser acompanhada por professores da instituição superior ou profissionais habilitados que supervisionem as atividades. Hoje, mais de 27 mil universitários brasileiros atuam nas mais de mil empresas juniores espalhadas pelo país. A proposta segue agora para análise na Comissão de Constituição e Justiça.

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