Governistas querem apenas discutir PL que desobriga Petrobras a investir no pré-sal
LOC: GOVERNISTAS QUEREM APENAS DISCUTIR E NÃO VOTAR O PROJETO QUE DESOBRIGA A PETROBRAS A INVESTIR NO PRÉ-SAL.
LOC: SOB O ARGUMENTO DE QUE A PROPOSTA JÁ ESTÁ NA PAUTA, A OPOSIÇÃO PRETENDE ANALISAR A PROPOSTA AINDA NESTA TERÇA-FEIRA NO PLENÁRIO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Fruto de um acordo entre as lideranças partidárias, o Plenário do Senado realiza nesta terça-feira uma sessão temática para discutir o projeto que desobriga a Petrobras a ser a operadora exclusiva do pré-sal. Pela proposta, a estatal não terá que investir 30% na exploração desses campos de petróleo. O autor do projeto, senador José Serra do PSDB de São Paulo, alega que essa obrigação tem impedido novos leilões do pré-sal já que a estatal está sem recursos em caixa. Ele citou que a Operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção na empresa, paralisou as atividades da estatal. A própria Petrobras anunciou uma redução de quase 40% no plano de negócios para o período de 2015 a 2019 e a venda de US$ 15 bilhões em ativos. José Serra espera a votação imediata do projeto após esse debate.
(Serra) Acho que o debate vai ser bom e no dia seguinte, o Senado vai definir a sua posição. O debate dará elementos para os senadores deliberarem. Acho útil.
REPÓRTER: Contrário ao projeto, o senador Lindbergh Farias do PT do Rio de Janeiro defende a discussão do projeto pelas Comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição e Justiça.
(Lindbergh) A gente não quer que vote logo. A gente quer que vá para uma comissão depois. Um projeto como esse é muito importante e tem que ser muito discutido. Não é apenas uma comissão geral do Senado que resolve. Temos que ter cuidado e não pode ter atropelo. Vamos pedir ao presidente da Casa que seja constituída uma comissão específica para debater o tema.
REPÓRTER: O líder do governo, senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, admitiu que o Palácio do Planalto não quer mudanças no marco regulatório do pré-sal aprovado em 2010.
(Delcídio) Não faz muito tempo que aprovamos esse novo modelo. Claro que o governo não tem a intenção de mexer. Mas não se furta a discutir, debater e avaliar se isso é favorável ou não à Petrobras ou ao Brasil.
REPÓRTER: Participam da sessão temática oito especialistas, entre eles, o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo, Haroldo Lima.
LOC: SOB O ARGUMENTO DE QUE A PROPOSTA JÁ ESTÁ NA PAUTA, A OPOSIÇÃO PRETENDE ANALISAR A PROPOSTA AINDA NESTA TERÇA-FEIRA NO PLENÁRIO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
TÉC: Fruto de um acordo entre as lideranças partidárias, o Plenário do Senado realiza nesta terça-feira uma sessão temática para discutir o projeto que desobriga a Petrobras a ser a operadora exclusiva do pré-sal. Pela proposta, a estatal não terá que investir 30% na exploração desses campos de petróleo. O autor do projeto, senador José Serra do PSDB de São Paulo, alega que essa obrigação tem impedido novos leilões do pré-sal já que a estatal está sem recursos em caixa. Ele citou que a Operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção na empresa, paralisou as atividades da estatal. A própria Petrobras anunciou uma redução de quase 40% no plano de negócios para o período de 2015 a 2019 e a venda de US$ 15 bilhões em ativos. José Serra espera a votação imediata do projeto após esse debate.
(Serra) Acho que o debate vai ser bom e no dia seguinte, o Senado vai definir a sua posição. O debate dará elementos para os senadores deliberarem. Acho útil.
REPÓRTER: Contrário ao projeto, o senador Lindbergh Farias do PT do Rio de Janeiro defende a discussão do projeto pelas Comissões de Assuntos Econômicos e de Constituição e Justiça.
(Lindbergh) A gente não quer que vote logo. A gente quer que vá para uma comissão depois. Um projeto como esse é muito importante e tem que ser muito discutido. Não é apenas uma comissão geral do Senado que resolve. Temos que ter cuidado e não pode ter atropelo. Vamos pedir ao presidente da Casa que seja constituída uma comissão específica para debater o tema.
REPÓRTER: O líder do governo, senador Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso do Sul, admitiu que o Palácio do Planalto não quer mudanças no marco regulatório do pré-sal aprovado em 2010.
(Delcídio) Não faz muito tempo que aprovamos esse novo modelo. Claro que o governo não tem a intenção de mexer. Mas não se furta a discutir, debater e avaliar se isso é favorável ou não à Petrobras ou ao Brasil.
REPÓRTER: Participam da sessão temática oito especialistas, entre eles, o ex-presidente da Agência Nacional de Petróleo, Haroldo Lima.
