CCJ aprova reserva para as mulheres metade das vagas nas eleições proporcionais
LOC: A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA UM PROJETO QUE RESERVA METADE DAS VAGAS DO LEGISLATIVO PARA AS MULHERES.
LOC: A PROPOSTA BUSCA GARANTIR A REPRESENTAÇÃO E AMPLIAR A PARTICIPAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) O projeto da senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, reserva para as mulheres metade das vagas na Câmara dos Deputados, nas assembléias estaduais e nas Câmaras Distrital e de vereadores. A relatora, senadora Ângela Portela, do PT de Roraima, disse que a proposta busca garantir a representação e ampliar a participação feminina na política. Ela lembrou que a atual legislação já determina um mínimo de 30% para as candidaturas femininas. Mas, apesar de representar 52% do eleitorado nacional, as mulheres ocupam menos de 10% das cadeiras na Câmara dos Deputados e apenas 16% das vagas no Senado. Por isso, lembrou Ângela Portela, as ações afirmativas estão previstas na Constituição e são importantes para corrigir distorções.
(Angela Portela) “Este projeto certamente vem corrigir a maior participação da mulher, a tentativa de ampliar a participação da mulher no poder legislativo”
(Repórter) A senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, lembrou que o Brasil está nas últimas posições do ranking mundial de participação feminina no Parlamento.
(Marta Suplicy) “DI: As condições de disputa para as mulheres são infinitamente mais difíceis. Em relação aos outros países, num ranking de 189 países, DF: Nós estamos mais para o fim do que para o começo. Nós continuamos entre os mais atrasados do mundo”
(Repórter) A proposta deve ser analisada agora pelo plenário do Senado antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
LOC: A PROPOSTA BUSCA GARANTIR A REPRESENTAÇÃO E AMPLIAR A PARTICIPAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA. REPÓRTER GEORGE CARDIM.
(Repórter) O projeto da senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, reserva para as mulheres metade das vagas na Câmara dos Deputados, nas assembléias estaduais e nas Câmaras Distrital e de vereadores. A relatora, senadora Ângela Portela, do PT de Roraima, disse que a proposta busca garantir a representação e ampliar a participação feminina na política. Ela lembrou que a atual legislação já determina um mínimo de 30% para as candidaturas femininas. Mas, apesar de representar 52% do eleitorado nacional, as mulheres ocupam menos de 10% das cadeiras na Câmara dos Deputados e apenas 16% das vagas no Senado. Por isso, lembrou Ângela Portela, as ações afirmativas estão previstas na Constituição e são importantes para corrigir distorções.
(Angela Portela) “Este projeto certamente vem corrigir a maior participação da mulher, a tentativa de ampliar a participação da mulher no poder legislativo”
(Repórter) A senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo, lembrou que o Brasil está nas últimas posições do ranking mundial de participação feminina no Parlamento.
(Marta Suplicy) “DI: As condições de disputa para as mulheres são infinitamente mais difíceis. Em relação aos outros países, num ranking de 189 países, DF: Nós estamos mais para o fim do que para o começo. Nós continuamos entre os mais atrasados do mundo”
(Repórter) A proposta deve ser analisada agora pelo plenário do Senado antes de seguir para a Câmara dos Deputados.