Vital do Rêgo pede ao MP acesso à delação premiada de ex-diretor da Petrobras
LOC: O PRESIDENTE DA CPI MISTA RECORREU AO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA TER ACESSO À DELAÇÃO PREMIADA DE EX-DIRETOR DA PETROBRAS.
LOC: MAS O SENADOR PONDEROU QUE OS DOCUMENTOS NÃO PODEM SER ENVIADOS COM BASE NA LEI DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN:
TÉC: O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, liberou para as duas CPIs da Petrobras acesso a novos documentos da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro com recursos de contratos da estatal com empresas fornecedoras. As comissões vão receber, por exemplo, os áudios e a transcrição de gravações feitas pela Polícia Federal. Diante da decisão, o presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, acredita que a comissão terá acesso também à cópia dos depoimentos da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Mas para garantir a chegada desses documentos à CPI, Vital do Rêgo vai solicitar ao Ministério Público Federal e à Justiça Federal do Paraná a sua remessa.
(Vital) Ele não nos deu os autos da delação premiada porque não estão no STF. O que fizemos foi reiterar o ofício à PGR, ao juiz titular de Curitiba e novamente ao ministro Teori ao solicitando os termos da delação premiada.
REP: Na delação premiada, Paulo Roberto Costa apresentou nomes de políticos que teriam recebido recursos do doleiro Alberto Youssef por meio dos contratos da Petrobras. Ao lembrar que os depoimentos continuam, o líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, alertou que as CPIs podem não ter acesso agora a essas informações.
(H.Costa) Há duas visões. Uma de que a CPI pela Constituição tem direito de ter acesso a tudo e há uma definição da Lei do Combate ao Crime Organizado em que a delação pode ser considerada uma diligência e enquanto diligência não poderia até que fosse terminada chegar ao Congresso Nacional, por exemplo. Vamos aguardar a decisão do STF quanto a isso.
REP: Para garantir a vinda de Paulo Roberto à CPI na quarta-feira, o presidente da Comissão recorreu ao Supremo, já que o ex-diretor está preso desde junho.
LOC: MAS O SENADOR PONDEROU QUE OS DOCUMENTOS NÃO PODEM SER ENVIADOS COM BASE NA LEI DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN:
TÉC: O ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, liberou para as duas CPIs da Petrobras acesso a novos documentos da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro com recursos de contratos da estatal com empresas fornecedoras. As comissões vão receber, por exemplo, os áudios e a transcrição de gravações feitas pela Polícia Federal. Diante da decisão, o presidente da CPI Mista, senador Vital do Rêgo, do PMDB da Paraíba, acredita que a comissão terá acesso também à cópia dos depoimentos da delação premiada do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Mas para garantir a chegada desses documentos à CPI, Vital do Rêgo vai solicitar ao Ministério Público Federal e à Justiça Federal do Paraná a sua remessa.
(Vital) Ele não nos deu os autos da delação premiada porque não estão no STF. O que fizemos foi reiterar o ofício à PGR, ao juiz titular de Curitiba e novamente ao ministro Teori ao solicitando os termos da delação premiada.
REP: Na delação premiada, Paulo Roberto Costa apresentou nomes de políticos que teriam recebido recursos do doleiro Alberto Youssef por meio dos contratos da Petrobras. Ao lembrar que os depoimentos continuam, o líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, alertou que as CPIs podem não ter acesso agora a essas informações.
(H.Costa) Há duas visões. Uma de que a CPI pela Constituição tem direito de ter acesso a tudo e há uma definição da Lei do Combate ao Crime Organizado em que a delação pode ser considerada uma diligência e enquanto diligência não poderia até que fosse terminada chegar ao Congresso Nacional, por exemplo. Vamos aguardar a decisão do STF quanto a isso.
REP: Para garantir a vinda de Paulo Roberto à CPI na quarta-feira, o presidente da Comissão recorreu ao Supremo, já que o ex-diretor está preso desde junho.
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