Senadora defende convocação de ministro do TCU
LOC: SENADORA VOLTA A DEFENDER CONVOCAÇÃO DE MINISTRO DO TCU PARA TRATAR DA COMPRA DE REFINARIA NA CPI DA PETROBRAS.
LOC: AUDITORES DO TRIBUNAL DIVERGEM SOBRE RESPONSABILIDADE PELO NEGÓCIO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O Tribunal de Contas da União ainda não marcou o julgamento sobre a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos. As auditorias, que começaram a ser feitas em 2013, no entanto, confirmam que o negócio trouxe prejuízos. Um dos pareceres recomenda que os integrantes do Conselho Administrativo da Petrobras, entre eles, a presidente Dilma Rousseff, que na época da compra era ministra da Casa Civil, paguem pelo prejuízo de US$ 530 milhões. Outro relatório defende a devolução desse montante, mas isenta os dirigentes daquela época do ressarcimento. Diante de pareceres divergentes, caberá ao ministro do TCU, José Jorge, apresentar um relatório final a ser votado pelo Plenário do TCU. Ao lembrar que ainda não há uma data para esse julgamento, a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, voltou a defender a convocação do ministro, embora ele tenha se declarado impedido de comparecer à CPI por ser o relator do caso no TCU. Segundo ela, a sessão poderia ser secreta.
(Vanessa Grazziotin) A minha opinião é que o relator da matéria no TCU deva vir aqui e não precisa ser público. Não queremos fazer disso um palco nem desmoralizar o ministro. Mas seria importante que viesse conversar porque são duas investigações paralelas. No mínimo, no meu entendimento, o TCU como órgão auxiliar do Poder Legislativo, não há o menor cabimento de o ministro não querer vir aqui.
(Repórter) Já o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, é contrário à sessão secreta.
(Alvaro Dias) Essa CPI já é séria aberta, imagine secreta. É melhor que não fale. Se há um impedimento legal em função de estar como julgador do caso que o poupe. Nós devemos poupá-lo e não há porque chamá-lo e levá-lo ao constrangimento.
(Repórter) A Comissão de Constituição e Justiça do Senado vai discutir o questionamento do relator da CPI da Petrobras, senador José Pimentel, do PT do Ceará, sobre a recusa de José Jorge comparecer à comissão por ser ministro de um órgão auxiliar do Legislativo.
LOC: AUDITORES DO TRIBUNAL DIVERGEM SOBRE RESPONSABILIDADE PELO NEGÓCIO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O Tribunal de Contas da União ainda não marcou o julgamento sobre a compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena nos Estados Unidos. As auditorias, que começaram a ser feitas em 2013, no entanto, confirmam que o negócio trouxe prejuízos. Um dos pareceres recomenda que os integrantes do Conselho Administrativo da Petrobras, entre eles, a presidente Dilma Rousseff, que na época da compra era ministra da Casa Civil, paguem pelo prejuízo de US$ 530 milhões. Outro relatório defende a devolução desse montante, mas isenta os dirigentes daquela época do ressarcimento. Diante de pareceres divergentes, caberá ao ministro do TCU, José Jorge, apresentar um relatório final a ser votado pelo Plenário do TCU. Ao lembrar que ainda não há uma data para esse julgamento, a senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, voltou a defender a convocação do ministro, embora ele tenha se declarado impedido de comparecer à CPI por ser o relator do caso no TCU. Segundo ela, a sessão poderia ser secreta.
(Vanessa Grazziotin) A minha opinião é que o relator da matéria no TCU deva vir aqui e não precisa ser público. Não queremos fazer disso um palco nem desmoralizar o ministro. Mas seria importante que viesse conversar porque são duas investigações paralelas. No mínimo, no meu entendimento, o TCU como órgão auxiliar do Poder Legislativo, não há o menor cabimento de o ministro não querer vir aqui.
(Repórter) Já o senador Álvaro Dias, do PSDB do Paraná, é contrário à sessão secreta.
(Alvaro Dias) Essa CPI já é séria aberta, imagine secreta. É melhor que não fale. Se há um impedimento legal em função de estar como julgador do caso que o poupe. Nós devemos poupá-lo e não há porque chamá-lo e levá-lo ao constrangimento.
(Repórter) A Comissão de Constituição e Justiça do Senado vai discutir o questionamento do relator da CPI da Petrobras, senador José Pimentel, do PT do Ceará, sobre a recusa de José Jorge comparecer à comissão por ser ministro de um órgão auxiliar do Legislativo.
