Comissão volta a debater prevenção da violência escolar — Rádio Senado

Comissão volta a debater prevenção da violência escolar

LOC: A PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA ESCOLAR ENTRA MAIS UMA VEZ NA PAUTA DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO. 

LOC: UMA SUGESTÃO DO PROGRAMA JOVENS SENADORES QUER INCLUIR NA LDB A OBRIGATORIEDADE DA PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS.  

(Repórter) Uma proposta sugerida por um participante do Programa Jovem Senador foi transformada em projeto de lei e está pronta para ser votada na Comissão de Educação. A matéria modifica a lei de diretrizes e bases da educação para atribuir às escolas a promoção de programas de prevenção à violência. Pelo projeto, as escolas poderão promover parcerias com autoridades judiciárias, sanitárias e de segurança publica para desenvolver essas atividades. A intenção é tornar o ambiente escolar pacífico, seguro e solidário. A relatora da proposta na comissão de educação é a senadora Ângela Portela do PT de Roraima. No seu parecer favorável, a senadora lembrou que as crianças e jovens, principalmente nas grandes cidades estão expostos a situações de violência diariamente. E para evitar a banalização dessas ocorrências dentro da escola, é preciso desenvolver ações que quebrem esse círculo vicioso. O senador Cristovam Buarque do PDT do Distrito Federal registrou em plenário a sua preocupação com o avanço da violência nas proximidades das escolas e dentro do ambiente escolar.  

(Cristovam Buarque) Há três tipos graves de violência nas escolas: a violência dentro da escola – todos os dias, a gente vê meninos brigando com meninos, meninas brigando com meninas, esses dois grupos brigando com professores –; a violência praticada na porta da escola por traficantes e por assaltantes; e a violência da escola, pois a escola é violenta contra crianças por não oferecer as condições corretas que uma criança merece e de que uma criança precisa para ficar dentro da escola de maneira satisfeita.  

(Repórter) Cristovam Buarque frisou que em muitos casos a violência impede que o aluno freqüente as aulas o que prejudica o desempenho acadêmico e favorece a evasão escolar. Caso seja aprovado pela comissão de educação o projeto ainda deve ser analisado pela comissão de constituição e justiça antes de seguir para análise da câmara dos deputados. O projeto de lei teve origem em uma sugestão apresentada pelo Jovem senador George Queirós, de Tocantins, que participou do programa em 2012.
03/02/2014, 01h17 - ATUALIZADO EM 03/02/2014, 01h17
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