Taques quer indenização para agricultores despejados de terras indígenas
LOC: O SENADOR PEDRO TAQUES, DO PDT, DEFENDE INDENIZAÇÃO PARA OS TRABALHADORES RURAIS QUE FORAM DESPEJADOS DAS TERRAS INDÍGENAS QUE OCUPAVAM NO MATO GROSSO.
LOC: PEDRO TAQUES RECONHECE A DECISÃO JUDICIAL, NO ENTANTO NÃO CONCORDA QUE AS FAMÍLIAS SEJAM DEIXADAS À PRÓPRIA SORTE. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) O senador Pedro Taques, do PDT do Mato Grosso, discorda da ação de retirada das famílias de agricultores, feitas pelo Exército e pela Força Nacional, sem que sejam oferecidas a elas condições de sobrevivência. O senador informou que a desocupação tem gerado graves crises nessas famílias, como depressão e suicídios.
(Pedro Taques) Existe essa decisão, mas não é possível deixar brasileiros na situação em que ficaram essas pessoas que foram retiradas.Pessoas que perderam tudo, a sua casa, o seu passado, perderam toda a sua juventude ali e agora estão na beira da estrada, sem as mínimas condições de sobrevivência. Vários casais se separaram, pessoas se suicidaram em razão dessa verdadeira crise que ocorreu ali. Uma tragédia para essa região”.
(Repórter) Para Pedro Taques, é preciso garantir indenização a essas famílias. Ele apresentou na Comissão de Constituição e Justiça, juntamente com o senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, emenda ao Orçamento da União no valor de 100 milhões de reais destinada à Fundação Nacional do Índio – a Funai – para indenizar essas pessoas.
(Pedro Taques) “Existe uma decisão judicial, mas isto não significa que as pessoas possam ser deixadas ao relento. O governo deve dar condições para que eles possam ter uma nova vida, com a terra que possam produzir e desenvolver a sua família”.
(Repórter) O Ministério da Justiça determinou que 300 trabalhadores rurais saíssem da área indígena Suiá-Missu, localizada entre Alto da Boa Vista e São Félix do Araguaia, no Mato Grosso. A área foi declarada como pertencente ao povo Xavante em 1993 e a demarcação homologada pela União em 1998. Porém, a região de Suiá-Missú já estava ocupada por posseiros desde a década de 1960. O senador Pedro Taques quer discutir o assunto no parlamento para encontrar uma solução definitiva para o conflito por terras no Brasil.
LOC: PEDRO TAQUES RECONHECE A DECISÃO JUDICIAL, NO ENTANTO NÃO CONCORDA QUE AS FAMÍLIAS SEJAM DEIXADAS À PRÓPRIA SORTE. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES:
(Repórter) O senador Pedro Taques, do PDT do Mato Grosso, discorda da ação de retirada das famílias de agricultores, feitas pelo Exército e pela Força Nacional, sem que sejam oferecidas a elas condições de sobrevivência. O senador informou que a desocupação tem gerado graves crises nessas famílias, como depressão e suicídios.
(Pedro Taques) Existe essa decisão, mas não é possível deixar brasileiros na situação em que ficaram essas pessoas que foram retiradas.Pessoas que perderam tudo, a sua casa, o seu passado, perderam toda a sua juventude ali e agora estão na beira da estrada, sem as mínimas condições de sobrevivência. Vários casais se separaram, pessoas se suicidaram em razão dessa verdadeira crise que ocorreu ali. Uma tragédia para essa região”.
(Repórter) Para Pedro Taques, é preciso garantir indenização a essas famílias. Ele apresentou na Comissão de Constituição e Justiça, juntamente com o senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, emenda ao Orçamento da União no valor de 100 milhões de reais destinada à Fundação Nacional do Índio – a Funai – para indenizar essas pessoas.
(Pedro Taques) “Existe uma decisão judicial, mas isto não significa que as pessoas possam ser deixadas ao relento. O governo deve dar condições para que eles possam ter uma nova vida, com a terra que possam produzir e desenvolver a sua família”.
(Repórter) O Ministério da Justiça determinou que 300 trabalhadores rurais saíssem da área indígena Suiá-Missu, localizada entre Alto da Boa Vista e São Félix do Araguaia, no Mato Grosso. A área foi declarada como pertencente ao povo Xavante em 1993 e a demarcação homologada pela União em 1998. Porém, a região de Suiá-Missú já estava ocupada por posseiros desde a década de 1960. O senador Pedro Taques quer discutir o assunto no parlamento para encontrar uma solução definitiva para o conflito por terras no Brasil.
