Uso de aparelhos detectores de mentiras pode ser proibido
LOC: O USO DE APARELHOS DETECTORES DE MENTIRAS EM ENTREVISTAS DE EMPREGO PODE SER PROIBIDO.
LOC: UM PROJETO DO SENADOR PAULO PAIM COM ESSE TEOR JÁ ESTÁ PRONTO PARA SER VOTADO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. A REPORTAGEM É DE LUCYENNE LANDIM:
(Repórter) O projeto apresentado originalmente pelo senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, considera o uso do polígrafo uma violação dos direitos fundamentais do cidadão. A iniciativa pretende alterar o artigo terceiro da Consolidação das Leis do Trabalho para incluir a proibição da utilização do aparelho detector de mentiras pelo empregador. A proposta ganhou um substitutivo do relator, senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, na Comissão de Constituição e Justiça. Para ele, o uso do aparelho representa abuso aos direitos e garantias do cidadão. O texto ainda determina os critérios para indenização por dano material ou moral decorrente do uso do equipamento. Nesses casos, o ressarcimento poderá ser de dez a cinquenta vezes o salário do empregado ou o estabelecido para o cargo. A indenização deverá ser paga pelo empregador ou pelo recrutador da vaga. Paulo Paim considera a exposição de alguém ao polígrafo um ato criminal.
(Paulo Paim) Querer, que em qualquer entrevista de emprego, o cara se passar quase por uma sessão de interrogatório, o instrumento que vai dizer se ele falou estritamente a verdade ou não já vira quase uma ação criminal. Você não pode fazer do direito legítimo do cidadão de buscar um trabalho quase que uma sessão de tortura.
(Repórter) Se aprovado pela CCJ, o projeto poderá seguir direto para a Câmara dos Deputados.
LOC: UM PROJETO DO SENADOR PAULO PAIM COM ESSE TEOR JÁ ESTÁ PRONTO PARA SER VOTADO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. A REPORTAGEM É DE LUCYENNE LANDIM:
(Repórter) O projeto apresentado originalmente pelo senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, considera o uso do polígrafo uma violação dos direitos fundamentais do cidadão. A iniciativa pretende alterar o artigo terceiro da Consolidação das Leis do Trabalho para incluir a proibição da utilização do aparelho detector de mentiras pelo empregador. A proposta ganhou um substitutivo do relator, senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, na Comissão de Constituição e Justiça. Para ele, o uso do aparelho representa abuso aos direitos e garantias do cidadão. O texto ainda determina os critérios para indenização por dano material ou moral decorrente do uso do equipamento. Nesses casos, o ressarcimento poderá ser de dez a cinquenta vezes o salário do empregado ou o estabelecido para o cargo. A indenização deverá ser paga pelo empregador ou pelo recrutador da vaga. Paulo Paim considera a exposição de alguém ao polígrafo um ato criminal.
(Paulo Paim) Querer, que em qualquer entrevista de emprego, o cara se passar quase por uma sessão de interrogatório, o instrumento que vai dizer se ele falou estritamente a verdade ou não já vira quase uma ação criminal. Você não pode fazer do direito legítimo do cidadão de buscar um trabalho quase que uma sessão de tortura.
(Repórter) Se aprovado pela CCJ, o projeto poderá seguir direto para a Câmara dos Deputados.
