CCJ pode ouvir Romeu Tuma Junior sobre denúncias de dossiês
LOC: A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DO SENADO PODE CONVIDAR O EX-SECRETÁRIO NACIONAL DE JUSTIÇA ROMEU TUMA JUNIOR PARA ESCLARECER DENÚNCIAS DE QUE O GOVERNO TERIA PRODUZIDO DOSSIÊS CONTRA ADVERSÁRIOS.
LOC: O REQUERIMENTO FOI LIDO NESTA TERÇA E DEVE SER VOTADO AMANHÃ NA PRÓPRIA COMISSÃO. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: No último fim de semana, a revista Veja estampou denúncias feitas pelo delegado Romeu Tuma Junior, que foi secretário Nacional de Justiça entre 2007 e 2010, contra o governo federal e o Partido dos Trabalhadores. Tuma Junior acusa o governo de promover perseguição a adversários políticos com dossiês falsos, por meio da Polícia Federal e de vazamentos à imprensa. Entre eles, o ex-senador e atual governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, que foi acusado de ter contas ilegais no exterior. A investigação sobre cartel e corrupção no metrô de São Paulo também é suspeita de ter motivação política. O vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, do Paraná, apresentou um requerimento para que o delegado explique as denúncias na Comissão de Constituição e Justiça, e apresente documentos que comprovem as acusações. Ele disse que se houver provas, seu partido vai pedir à Procuradoria Geral da República que inicie inquéritos para investigar o caso.
(Alvaro Dias) O requerimento trata de convite ao delegado Romeu Tuma Junior, ex-secretário de Justiça do Ministério da Justiça, para que nessa comissão possa depor sobre as denúncias veiculadas pela imprensa. Nós entendemos que o Senado não pode se omitir diante desses fatos. São denúncias da maior gravidade e o esclarecimento que se exige é um impositivo da transparência a que está obrigado o Senado Federal como instituição parlamentar.
(Repórter) Tuma Junior falou ainda sobre o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, nunca esclarecido; sobre a existência de uma conta no exterior para os recursos do mensalão; e acusou o ex-presidente Lula de ter sido informante da Ditadura. A divulgação das denúncias, que antecedem a publicação do livro Assassinato de Reputações, motivou o repúdio de membros do governo, como o Secretário-Geral da República, Gilberto Carvalho, que emitiu uma nota oficial dizendo que as acusações são falsas e que vai processar o autor.
LOC: O REQUERIMENTO FOI LIDO NESTA TERÇA E DEVE SER VOTADO AMANHÃ NA PRÓPRIA COMISSÃO. SAIBA MAIS COM O REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO.
TÉC: No último fim de semana, a revista Veja estampou denúncias feitas pelo delegado Romeu Tuma Junior, que foi secretário Nacional de Justiça entre 2007 e 2010, contra o governo federal e o Partido dos Trabalhadores. Tuma Junior acusa o governo de promover perseguição a adversários políticos com dossiês falsos, por meio da Polícia Federal e de vazamentos à imprensa. Entre eles, o ex-senador e atual governador de Goiás, Marconi Perillo, do PSDB, que foi acusado de ter contas ilegais no exterior. A investigação sobre cartel e corrupção no metrô de São Paulo também é suspeita de ter motivação política. O vice-líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, do Paraná, apresentou um requerimento para que o delegado explique as denúncias na Comissão de Constituição e Justiça, e apresente documentos que comprovem as acusações. Ele disse que se houver provas, seu partido vai pedir à Procuradoria Geral da República que inicie inquéritos para investigar o caso.
(Alvaro Dias) O requerimento trata de convite ao delegado Romeu Tuma Junior, ex-secretário de Justiça do Ministério da Justiça, para que nessa comissão possa depor sobre as denúncias veiculadas pela imprensa. Nós entendemos que o Senado não pode se omitir diante desses fatos. São denúncias da maior gravidade e o esclarecimento que se exige é um impositivo da transparência a que está obrigado o Senado Federal como instituição parlamentar.
(Repórter) Tuma Junior falou ainda sobre o assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, nunca esclarecido; sobre a existência de uma conta no exterior para os recursos do mensalão; e acusou o ex-presidente Lula de ter sido informante da Ditadura. A divulgação das denúncias, que antecedem a publicação do livro Assassinato de Reputações, motivou o repúdio de membros do governo, como o Secretário-Geral da República, Gilberto Carvalho, que emitiu uma nota oficial dizendo que as acusações são falsas e que vai processar o autor.
