Renan defende perda imediata de mandato de parlamentar condenado — Rádio Senado

Renan defende perda imediata de mandato de parlamentar condenado

LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DEFENDE PERDA IMEDIATA DE MANDATO DO PARLAMENTAR CONDENADO EM ÚLTIMA INSTÂNCIA.  

LOC: A CÂMARA DOS DEPUTADOS AVALIA QUE A DECISÃO SOBRE CASSAÇÃO DE MANDATO É DO PLENÁRIO E NÃO DA JUSTIÇA. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. 

TÉC: Ao proferir a sentença de condenação dos réus do mensalão, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal decidiu pela perda automática do mandato de quatro deputados: Pedro Henry do PP de Mato Grosso, e os paulistanos José Genoíno do PT, que está licenciado, João Paulo Cunha também do PT, e Valdemar Costa Neto do PR. Os deputados, no entanto, insistem que caberá ao Plenário da Câmara decidir ou não pela cassação dos colegas condenados. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, por sua vez, defendeu aprovação imediata pela Câmara da proposta do senador Jarbas Vasconcelos do PMDB de Pernambuco que declara a perda automática de mandato de parlamentares condenados pela Justiça em última instância.  

(Renan1) Se o parlamentar não tem mais direito político, se foi condenado, se a cassação transitou em julgado, não tem sentido repetir aqui a votação. Já há uma decisão, o direito político está cassado. A PEC, que aprovamos aqui do senador Jarbas, resolve tudo isso. Mas ela precisa ser votada pela Câmara. 

REPÓRTER: Renan Calheiros pediu ainda que os deputados analisem outros projetos já aprovados pelo Senado. O primeiro prevê o voto aberto na cassação de mandato e o segundo aumenta a pena para quem cometer o crime de corrupção. 

(Renan2) Tem que abrir fundamentalmente o voto para cassação de parlamentar que cometeu o crime de corrupção ou desvio de dinheiro público. Assim como a Câmara tem que votar até o final do ano esse projeto que torna corrupção crime hediondo. Não tem sentido. Já votamos há tanto tempo. Vamos encerrar o ano e não vamos votar na Câmara. Isso é um absurdo. 

REPÓRTER: Ainda no pacote de combate à corrupção, o presidente do Senado espera que a Câmara vote neste ano a proposta que prevê demissão e não limita à aposentadoria compulsória a pena de magistrados e integrantes do Ministério Público condenados por irregularidades, como venda de sentença.
18/11/2013, 00h00 - ATUALIZADO EM 18/11/2013, 00h00
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