CDH vai ao Rio de Janeiro visitar os porões do DOI-Codi
LOC: COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS VAI AO RIO DE JANEIRO VISITAR OS PORÕES DO DOI-CODI, USADO COMO CENTRO DE TORTURA NO REGIME MILITAR.
LOC: E RANDOLFE RODRIGUES DEFENDE QUE O PRÉDIO SEJA TRANSFORMADO EM CENTRO DE MEMÓRIA SOBRE A TORTURA. OS DETALHES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) A viagem, que estava marcada para esta quinta-feira, foi adiada, e a princípio deve acontecer no dia 20 de setembro. Junto com os membros da Comissão de Direitos Humanos, devem visitar o prédio integrantes da Comissão Nacional da Verdade, criada para apurar as violações de direitos humanos durante o regime militar. Também pode fazer parte da comitiva a Comissão Estadual da Verdade, do Rio de Janeiro, que havia tentado fazer a diligência em agosto, mas foi proibida pelo Exército, com a alegação de que não tinha respaldo para atuar em repartição federal. O Doi-Codi, ou Destacamento de Operações e Informações do Centro de Operações de Defesa Interna, foi usado para torturar e matar opositores da Ditadura. Até hoje as instalações, localizadas na Zona Norte do Rio, abrigam o primeiro Batalhão da Polícia do Exército. O requerimento para a visita partiu do senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, e foi aprovado na semana passada pela Comissão de Direitos Humanos. Randolfe Rodrigues defende a transformação do prédio em centro de memória sobre a tortura:
(Randolfe Rodrigues) Queremos conhecer o local onde foi torturado e morto Mário Alves, onde foi torturado e morto Rubens Paiva, e queremos que esse local não funcione mais como um espaço militar. Que esse espaço seja um espaço de memória, um monumento à memória, à verdade e à Justiça.
(Repórter) Além de Randolfe, devem fazer parte da comitiva os senadores João Capiberibe, do PSB do Amapá, que também assinou o requerimento de diligência, e Ana Rita, do PT do Espírito Santo, que é a presidente da Comissão. Os senadores só aguardam a confirmação da data da visita, o que deve ser definido pelo Comando do Exército.
LOC: E RANDOLFE RODRIGUES DEFENDE QUE O PRÉDIO SEJA TRANSFORMADO EM CENTRO DE MEMÓRIA SOBRE A TORTURA. OS DETALHES, COM O REPÓRTER NILO BAIRROS:
(Repórter) A viagem, que estava marcada para esta quinta-feira, foi adiada, e a princípio deve acontecer no dia 20 de setembro. Junto com os membros da Comissão de Direitos Humanos, devem visitar o prédio integrantes da Comissão Nacional da Verdade, criada para apurar as violações de direitos humanos durante o regime militar. Também pode fazer parte da comitiva a Comissão Estadual da Verdade, do Rio de Janeiro, que havia tentado fazer a diligência em agosto, mas foi proibida pelo Exército, com a alegação de que não tinha respaldo para atuar em repartição federal. O Doi-Codi, ou Destacamento de Operações e Informações do Centro de Operações de Defesa Interna, foi usado para torturar e matar opositores da Ditadura. Até hoje as instalações, localizadas na Zona Norte do Rio, abrigam o primeiro Batalhão da Polícia do Exército. O requerimento para a visita partiu do senador Randolfe Rodrigues, do Psol do Amapá, e foi aprovado na semana passada pela Comissão de Direitos Humanos. Randolfe Rodrigues defende a transformação do prédio em centro de memória sobre a tortura:
(Randolfe Rodrigues) Queremos conhecer o local onde foi torturado e morto Mário Alves, onde foi torturado e morto Rubens Paiva, e queremos que esse local não funcione mais como um espaço militar. Que esse espaço seja um espaço de memória, um monumento à memória, à verdade e à Justiça.
(Repórter) Além de Randolfe, devem fazer parte da comitiva os senadores João Capiberibe, do PSB do Amapá, que também assinou o requerimento de diligência, e Ana Rita, do PT do Espírito Santo, que é a presidente da Comissão. Os senadores só aguardam a confirmação da data da visita, o que deve ser definido pelo Comando do Exército.
