Movimentos homoafetivos defendem união civil entre pessoas do mesmo sexo
LOC: REPRESENTANTES DE MOVIMENTOS HOMOAFETIVOS DEFENDERAM NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DO SENADO O CASAMENTO CIVIL ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO.
LOC: A UNIÃO JÁ ESTÁ ASSEGURADA POR DECISÕES DO PODER JUDICIÁRIO, COMO EXPLICA A REPÓRTER LARISSA BORTONI.
TÉC: O Coordenador-geral de Promoção dos Direitos GLBTT, gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Gustavo Bernardes avalia que, ao regularizar a união civil entre casais homoafetivos, a Justiça nada mais fez do que respeitar a Constituição, que proíbe qualquer tipo de preconceito.
(GUSTAVO) O direito de não discriminação em razão do sexo. O direito de não discriminação no sentido mais amplo.
(REPÓRTER) Mas o deputado federal Jean Willis, do PSOL do Rio de Janeiro, acredita ser preciso ir além e transformar esse direito em lei.
(JEAN WILLIS) O reconhecimento do casamento na lei. Ou seja, a mudança do conceito de casamento na lei e do conceito de família na lei é uma batalha que não pode cessar. A gente não pode dar essa batalha como dada, porque uma parte dessa batalha foi travada no Judiciário. Isso não quer dizer que não tenhamos que travar essa batalha aqui.
(REPÓRTER) A senadora Lídice da Matta, do PSB da Bahia, que junto com o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, propôs o debate sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Comissão de Direitos Humanos, ressaltou a importância de o Senado entrar nessa discussão.
(LÍDICE) Quero chamar atenção para esse momento que nós estamos aqui debatendo e que creio, de extrema importância.
(REPÓRTER) Em maio último, o Conselho Nacional de Justiça decidiu que os cartórios estão obrigados a celebrar o casamento civil e converter a união civil estável entre pessoas do mesmo sexo em casamento.
LOC: A UNIÃO JÁ ESTÁ ASSEGURADA POR DECISÕES DO PODER JUDICIÁRIO, COMO EXPLICA A REPÓRTER LARISSA BORTONI.
TÉC: O Coordenador-geral de Promoção dos Direitos GLBTT, gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Gustavo Bernardes avalia que, ao regularizar a união civil entre casais homoafetivos, a Justiça nada mais fez do que respeitar a Constituição, que proíbe qualquer tipo de preconceito.
(GUSTAVO) O direito de não discriminação em razão do sexo. O direito de não discriminação no sentido mais amplo.
(REPÓRTER) Mas o deputado federal Jean Willis, do PSOL do Rio de Janeiro, acredita ser preciso ir além e transformar esse direito em lei.
(JEAN WILLIS) O reconhecimento do casamento na lei. Ou seja, a mudança do conceito de casamento na lei e do conceito de família na lei é uma batalha que não pode cessar. A gente não pode dar essa batalha como dada, porque uma parte dessa batalha foi travada no Judiciário. Isso não quer dizer que não tenhamos que travar essa batalha aqui.
(REPÓRTER) A senadora Lídice da Matta, do PSB da Bahia, que junto com o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá, propôs o debate sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Comissão de Direitos Humanos, ressaltou a importância de o Senado entrar nessa discussão.
(LÍDICE) Quero chamar atenção para esse momento que nós estamos aqui debatendo e que creio, de extrema importância.
(REPÓRTER) Em maio último, o Conselho Nacional de Justiça decidiu que os cartórios estão obrigados a celebrar o casamento civil e converter a união civil estável entre pessoas do mesmo sexo em casamento.