Paulo Paim defende aprovação da PEC do Trabalho Escravo
LOC: O ANALISTA DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ASSESSORIA PARLAMENTAR, DIAP, ANTÔNIO AUGUSTO DE QUEIROZ CONSIDERA FUNDAMENTAL A APROVAÇÃO PELO SENADO DA PROPOSTA QUE PODE ACABAR COM O TRABALHO ESCRAVO NO PAÍS.
LOC: PARA O SENADOR PAULO PAIM É UMA VERGONHA O PAÍS RECONHECER A PRÁTICA E DEMORAR TANTO TEMPO PARA MUDAR ESSA REALIDADE. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
TÉC: A proposta de Emenda Constitucional prevê a desapropriação de imóveis rurais e urbanos onde for constada a prática de trabalho escravo. Na avaliação do analista do DIAP, Antônio Augusto de Queiroz, a matéria é de grande interesse para o País. Segundo ele, além da questão dos direitos humanos, a divulgação no exterior da prática de trabalho degradante no Brasil provoca um enorme impacto no resto do Mundo. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, concorda. Ele lembrou que de 1995 a 2005 o Ministério do Trabalho libertou 45 mil pessoas que trabalhavam em regime semelhante ao da escravidão. Para Paim é uma vergonha o País reconhecer a prática e não fazer nada para mudar isso.
(Paulo Paim) Como é que as entidades internacionais, de política de direitos humanos, não vão criticar o Brasil quando no Brasil existe isso e uma lei que poderia acabar com essa história porque daí ninguém vai se arriscar a fazer isso porque a lei vai ser muito dura dura mesmo, e nós não votamos.
(REPÓRTER) A PEC do trabalho escravo está em análise há dez anos no Congresso Nacional. Aprovada no Senado em 2001 ela ficou até o ano passado em discussão na Câmara. Lá os deputados incluíram a possibilidade de desapropriação de imóveis urbanos. Com a modificação, o texto voltou para o Senado em maio do ano passado. Aqui ele precisa ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e passar por dois turnos de votação no Plenário do Senado.
LOC: PARA O SENADOR PAULO PAIM É UMA VERGONHA O PAÍS RECONHECER A PRÁTICA E DEMORAR TANTO TEMPO PARA MUDAR ESSA REALIDADE. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES:
TÉC: A proposta de Emenda Constitucional prevê a desapropriação de imóveis rurais e urbanos onde for constada a prática de trabalho escravo. Na avaliação do analista do DIAP, Antônio Augusto de Queiroz, a matéria é de grande interesse para o País. Segundo ele, além da questão dos direitos humanos, a divulgação no exterior da prática de trabalho degradante no Brasil provoca um enorme impacto no resto do Mundo. O senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, concorda. Ele lembrou que de 1995 a 2005 o Ministério do Trabalho libertou 45 mil pessoas que trabalhavam em regime semelhante ao da escravidão. Para Paim é uma vergonha o País reconhecer a prática e não fazer nada para mudar isso.
(Paulo Paim) Como é que as entidades internacionais, de política de direitos humanos, não vão criticar o Brasil quando no Brasil existe isso e uma lei que poderia acabar com essa história porque daí ninguém vai se arriscar a fazer isso porque a lei vai ser muito dura dura mesmo, e nós não votamos.
(REPÓRTER) A PEC do trabalho escravo está em análise há dez anos no Congresso Nacional. Aprovada no Senado em 2001 ela ficou até o ano passado em discussão na Câmara. Lá os deputados incluíram a possibilidade de desapropriação de imóveis urbanos. Com a modificação, o texto voltou para o Senado em maio do ano passado. Aqui ele precisa ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e passar por dois turnos de votação no Plenário do Senado.
