Senadores divergem sobre proibir campanha eleitoral antecipada no twitter
LOC: SENADORES DA COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INFORMÁTICA TÊM OPINIÕES DIFERENTES SOBRE A DECISÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITRAL DE PROIBIR CANDIDATOS DE VEICULAREM MENSAGENS NO TWITTER FORA DO PRAZO ELEITORAL. A REPORTAGEM É DE SERGIO VIEIRA.
(REPÓRTER) O Tribunal Superior Eleitoral decidiu que antes do dia 6 de julho do ano da eleição, qualquer candidato a cargo eletivo estará proibido de veicular mensagem no Twitter que seja interpretada como propaganda eleitoral. Os senadores da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informática do Senado tomaram posições diferentes sobre a medida adotada pela Justiça Eleitoral. Cristovam Buarque do PDT do Distrito Federal, por exemplo estranha que o TSE continue permitindo que os candidatos enviem cartas para todos os eleitores de um Estado, mas proíbe o Twitter.
(CRISTOVAM BUARQUE): Como é que eu posso fazer carta de 1 página, 2 páginas e não posso mandar uma mensagem de 140 toques? Devia proibir mesmo é político ter jornal, político ter televisão. Eu tenho meu endereço, mas qualquer outro pode fazer um endereço com meu nome. Um adversário pode colocar um Twitter em nome do outro e depois este outro ser punido.
(REPÓRTER): Já Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, concordou com a interpretação do TSE, embora reconheça que seja de difícil fiscalização.
(VALDIR RAUPP): O pedido de voto mesmo só depois das Convenções. Eu entendo que é muito difícil fiscalizar as redes sociais, o Twitter, estas coisas todas. Neste ponto aí o TSE está com a razão. Difícil de fiscalizar, mas não está errado.
(REPÓRTER): Também no TSE a votação foi dividida, terminando com o resultado de 4 votos pela proibição e três a favor de mensagens eleitorais no Twitter antes de 6 de julho, data em que se inicia a propaganda eleitoral, de acordo com o Calendário Eleitoral.
(REPÓRTER) O Tribunal Superior Eleitoral decidiu que antes do dia 6 de julho do ano da eleição, qualquer candidato a cargo eletivo estará proibido de veicular mensagem no Twitter que seja interpretada como propaganda eleitoral. Os senadores da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informática do Senado tomaram posições diferentes sobre a medida adotada pela Justiça Eleitoral. Cristovam Buarque do PDT do Distrito Federal, por exemplo estranha que o TSE continue permitindo que os candidatos enviem cartas para todos os eleitores de um Estado, mas proíbe o Twitter.
(CRISTOVAM BUARQUE): Como é que eu posso fazer carta de 1 página, 2 páginas e não posso mandar uma mensagem de 140 toques? Devia proibir mesmo é político ter jornal, político ter televisão. Eu tenho meu endereço, mas qualquer outro pode fazer um endereço com meu nome. Um adversário pode colocar um Twitter em nome do outro e depois este outro ser punido.
(REPÓRTER): Já Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, concordou com a interpretação do TSE, embora reconheça que seja de difícil fiscalização.
(VALDIR RAUPP): O pedido de voto mesmo só depois das Convenções. Eu entendo que é muito difícil fiscalizar as redes sociais, o Twitter, estas coisas todas. Neste ponto aí o TSE está com a razão. Difícil de fiscalizar, mas não está errado.
(REPÓRTER): Também no TSE a votação foi dividida, terminando com o resultado de 4 votos pela proibição e três a favor de mensagens eleitorais no Twitter antes de 6 de julho, data em que se inicia a propaganda eleitoral, de acordo com o Calendário Eleitoral.
